Exposições de moda em espaços de arte: particularidades do contexto brasileiro e carioca
DOI:
https://doi.org/10.5965/25944630532021331Parole chiave:
Moda, Arte, InstituiçãoAbstract
O objetivo deste artigo é discutir as exposições de moda em espaços de arte na cidade do Rio de Janeiro como um fenômeno cultural, inserido no contexto singular das políticas culturais no Brasil entre 1980 e 2010. No cenário internacional, esse período corresponde a uma efervescência desses eventos em renomados museus e galerias, despertando a atenção da imprensa e crítica especializada em torno da polêmica relação entre empresas de luxo e instituições artísticas. O estudo dos casos no Brasil delimita a necessidade de considerar a realidade econômica e política brasileira que atravessa o campo da cultura. Apontando, assim, para reconfigurações particulares nos diálogos entre arte e moda.
Downloads
Riferimenti bibliografici
AMAZONAS, Achimedes Ribas. Políticas de museus do governo Lula da Silva. VI Enecult – Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura, 2010. Disponível em: <http://www.cult.ufba.br/wordpress/24387.pdf>. Acesso em 16 jul. 2019.
ANDRADE, Rita Morais de. Indumentária nos museus brasileiros: a invisibilidade das coleções. In: Musas: Revista Brasileira de Museus e Museologia, n. 7, 2016.
BASS-KRUEGER, Maude. Fashion Collections, Collectors, and Exhibitions in France, 1874–1900: Historical imagination, the spectacular past, and the practice of restoration. In: Fashion Theory. Vol. 22, n. 4, p. 1–29, 2018.
BELEM, Marcela P.; DONADONE, Julio C. A Lei Rouanet e a construção do “mercado de patrocínios culturais”. In: Revista Norus, vol. 1, n. 1, jan./jun. 2013.
BONADIO, Maria Claudia. A moda no MASP de Pietro Maria Bardi (1947-1987). In: Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, vol. 22, n. 2, 2014.
BOURDIEU, Pierre. A distinção: crítica social do julgamento. Porto Alegre: Editora Zouk, 2017.
CALABRE, Lia. Desafios à construção de políticas culturais: balanço da gestão Gilberto Gil. In: Revista Proa, n. 1, vol. 1, 2009.
CANCLINI, Néstor. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2015.
CCBB RIO promove um flash mob com Dudu Bertholini. Revista Museu. 07 jun. 2017. Disponível em: <https://www.revistamuseu.com.br/site/br/noticias/nacionais/2953-07-06-2017-ccbb-rio-promove-um-flash-mob-com-dudu-bertholini.html>. Acesso em 03 dez. 2018.
CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL. Yves Saint Laurent: viagens extraordinárias. Catálogo da exposição realizada de 26 maio 2009 a 19 jul. 2009. Rio de Janeiro: CCBB, 2009.
DUNCAN, Emília; FARES, Cláudia. Mulheres reais no Rio de dom João VI: modos de criação de uma exposição. Rio de Janeiro: Campo das Vertentes Realizações em Arte e Cultura Ltda. Belo Horizonte: Federação das Indústrias do Estado de Minas (Fiemg), 2009.
GECZY, A.; KARAMINAS, V. Fashion and art: criiticial crossvers. In: GECZY, A.; KARAMINAS, V. (orgs.). Fashion and art. Londres: Berg, 2012, p. 1-12.
LIPOVETSKY, G.; SERROY, J. A estetização do mundo: viver na era do capitalismo artista. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
MICHETTI, Miqueli. A moda e o MinC: a posição da moda nas políticas culturais federais a partir dos anos 2000. In: Desigualdade & Diversidade – Revista de Ciências Sociais da PUC-Rio, n. 14, jan/jun, 2014, pp.74-91.
NOROGRANDO, Rafaela. Como é formado o patrimônio cultural: estudo museológico em Portugal na temática traje/moda. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social e Cultural) – Departamento de Ciências da Vida, Universidade de Coimbra, 2011.
O’DOHERTY, Brian. No interior do cubo branco: a ideologia do espaço da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
POLÍTICAS culturais, passado e presente – Observatório (2016) – episódio 6. Itaú Cultural. Publicado em 15 ago. 2016. Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=57WGVQAz0OY&t=7s>. Acesso em 18 jul. 2019.
RUBIM, Antonio Albino Canelas. Políticas culturais no Brasil: tristes tradições. In: Galáxia - Revista do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica. São Paulo, n. 13, p. 101-113, jun. 2007.
RUDOFSKY, Bernard. Are clothes modern? An essay on contemporary apparel. Catálogo da exposição “Are clothes modern”, exibiba no Museu de Arte Moderna (MoMA) em 1944. Nova Iorque: Museum of Modern Art – MoMA, 2017.
SALLES, Joana Pedrassoli. Arte, moda e indústria no Brasil na década de 1950 – Christian Dior, Salvador Dalí, Jacques Fath e Elsa Schiaparelli. In: IARA – Revista de Moda, Cultura e Arte, São Paulo, v. 1, set./dez. 2009, p. 85-100.
SANT'ANNA. Patrícia. Coleção Rhodia: Arte e design de moda nos anos sessenta no Brasil. Tese (Doutorado em História da Arte). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Unicamp, Campinas, 2010.
SHAPIRO, Roberta. O que é artificação? In: Sociedade e Estado. Brasília, vol. 22, n. 1, p. 135-151, jan./abr. 2007.
SIRENA, Giuliana Celia. O Fashion Rion: a moda como fator de revitalização da cidade do Rio de Janeiro. In: Contemporânea, n. 10, 2008.
STEELE, Valerie. Museum quality: the rise of the fashion exhibition. In: Fashion Theory, vol. 12, n.1, pp. 7-30, 2008.
SVENDSEN, Lars. Moda e arte. In: Moda: uma filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
THE MUSEUM OF MODERN ART. Costume Carnival for young people opens at Museum of Modern Art. Release da exposição “Costume Carnival”, exibida no Museu de Arte Moderna (MoMA) em 1945. Nova Iorque: Museum of Modern Art – MoMA, 2017.
UCHÔA, Tábata. Moda e dança unidas na Casa França-Brasil: criação dos principais estilistas brasileiros é apresentada em desfiles que trazem performances cênicas e coreografias. O Dia IG. 02 mar. 2018. Disponível em: <https://odia.ig.com.br/dmulher/2018/03/5518699-moda-e-danca-unidas-na-casa-franca-brasil.html#foto=1>. Acesso em 03 dez. 2018.
Downloads
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
Copyright (c) 2021 Hellen Alves Cabral

TQuesto lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione 4.0 Internazionale.
- Gli autori conservano i diritti d'autore e concedono alla rivista il diritto della prima pubblicazione, con l'opera simultaneamente licenziata sotto la Licenza Creative Commons Attribuzione 4.0 Internazionale, la quale permette:
1. Condividere — copiare e ridistribuire il materiale su qualsiasi supporto o in qualsiasi formato, per qualsiasi fine, anche commerciale.
2. Adattare — remixare, trasformare e creare a partire dal materiale per qualsiasi fine, anche commerciale. Il licenziante non può revocare questi diritti finché vengono rispettati i termini della licenza.
In accordo con le seguenti condizioni:
1. Attribuzione — È necessario attribuire la paternità dell'opera in maniera appropriata, fornire un link alla licenza e indicare se sono state effettuate delle modifiche. Questo deve essere fatto in qualsiasi circostanza ragionevole, ma non in modo tale che suggerisca che il licenziante avalli l'utilizzatore o il suo utilizzo.2. Nessuna restrizione aggiuntiva — Non è possibile applicare termini legali o misure tecnologiche che limitino legalmente altri dallo fare qualsiasi cosa la licenza permetta.
-
Il plagio, in tutte le sue forme, costituisce un comportamento editoriale eticamente scorretto ed è inaccettabile. Questa rivista utilizza il software di controllo della similarità iThenticate.

