Guaraná - Paullinia cupana, (H.B.K): Estudo da oxidação das formas em pó e em bastões defumados

Autores

  • Wilson Gomes da Silva Universidade Federal do Amazonas (UFAM-FCS). Professor: 1976-1990. INNOVHUB - Stazione Sperimentale per l’industrie, Azienda Speciale della Camera de Commercio di Milano, divisione SSOG, Laboratorio HPLC. Pesquisador colaborador.
  • Pierangela Rovellini INNOVHUB - Stazione Sperimentale per le l’Industrie, Azienda Speciale della Camera de Commercio di Milano, divisione SSOG, Laboratorio HPLC. Pesquisador.
  • Paola Fusari INNOVHUB - Stazione Sperimentale per le l’Industrie, Azienda Speciale della Camera de Commercio di Milano, divisione SSOG, Laboratorio HPLC. Perito químico.
  • Stefania Venturini INNOVHUB - Stazione Sperimentale per le l’Industrie, Azienda Speciale della Camera de Commercio di Milano, divisione SSOG, Laboratorio HPLC. Perito químico.

Palavras-chave:

Paullinia cupana, oxidação de óleos vegetais, ácidos graxos oxidados, avaliação.

Resumo

O guaraná - Paullinia cupana, HBK - fruto do guaranazeiro - é uma planta nativa da região Amazônica. No Amazonas é cultivado, principalmente, em Maués. Atualmente, a produção se estende pelos Estados da Bahia, Pará e Mato Grosso. Os frutos maduros são colhidos e reunidos em recipientes onde é adicionado água para facilitar a separação da polpa que revestem as sementes/ramas. Após esse tratamento, são levadas ao sol para pré-secagem. A seguir são transferidas para tachos de metal ou em fornos de barro aquecidos com fogo a lenha, para completar a secagem/torrefação. É comercializado nas formas de pó, sementes e bastões defumados. Na medicina popular é utilizado em pó, com os seguintes atributos: dietético alimentar, estimulante orgânico devido a presença de cafeína, analgésico, antipirético, antifermentativo, diurético, antioxidante, tônico vascular (antiateromas) e considerado elixir de longa vida. Na indústria de alimentos, é empregado nas preparações de extratos, xaropes e bebidas refrigerantes. Ultimamente, o consumo de guaraná teve um importante aumento, tanto no Brasil quanto no exterior. O processo de oxidação em alimentos contendo óleos e gorduras é um parâmetro indispensável na qualidade e estabilidade do produto a fim de garantir a segurança alimentar. A estrutura química do guaraná é predominantemente insaturada, portanto, suscetível à oxidação. Considerando a escassez de dados na literatura a respeito da oxidação secundária de gêneros alimentícios, o objetivo deste trabalho foi avaliar o teor de ácidos graxos oxidados totais de guaraná em pó e em bastão defumado de procedências, safras, modo de preparação e sistema de conservação diferentes. A determinação foi feita por meio de Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE-UV). Os resultados das análises de oxidação das amostras em pó e em bastão, divergem entre si, em decorrência da safra, modo de preparação e sistema de conservação. Propomos novas investigações com frutos maduros selecionados e processamentos adequados para possibilitar a diminuição do estado oxidativo.

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Publicado

2015-02-06

Como Citar

GOMES DA SILVA, Wilson; ROVELLINI, Pierangela; FUSARI, Paola; VENTURINI, Stefania. Guaraná - Paullinia cupana, (H.B.K): Estudo da oxidação das formas em pó e em bastões defumados. Revista de Ciências Agroveterinárias, Lages, v. 14, n. 2, p. 117–123, 2015. Disponível em: https://www.revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/5637. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigo Completo - Ciência de Plantas e Produtos Derivados