Revista de Ciências Agroveterinárias
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<p style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt;">Periódico da área de Ciências Agrárias e Veterinárias e áreas correlatas, vinculado ao Centro de Ciências Agroveterinárias, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).<br /><strong>Periodicidade</strong>: trimestral<br /><strong>Ano de criação</strong>: 2002</p>CAV/UDESCpt-BRRevista de Ciências Agroveterinárias1676-9732<p>Os autores que publicam nesta revista estão de acordo com os seguintes termos:</p> <p>a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista os direitos autorais da primeira publicação, de acordo com a <strong><a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/"><span style="color: #2e2e2e;">Creative Commons Attribution Licence</span></a></strong>. Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons do tipo atribuição BY.</p> <p>b) Autores têm autoridade para assumir contratos adicionais com o conteúdo do manuscrito.</p> <p>c) Os autores podem fornecer e distribuir o manuscrito publicado por esta revista.</p>Urbano e conectado: um perfil do meliponicultor do século XXI
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<p>As abelhas são responsáveis por um valioso serviço ecossistêmico, a polinização, fornecendo ainda a produção de mel, pólen ou saburá, própolis, entre outros. A criação de abelhas nativas vem crescendo, impulsionada pelas características particulares de cada espécie e de seus produtos. Logo, objetivou-se conhecer o perfil deste criador, chamado de meliponicultor seus interesses e motivações, bem como suas fontes de informação e sobre a dinâmica econômica dessa atividade na atualidade. Para isso utilizou-se um questionário semiestruturado, amplamente divulgado nas redes sociais, nos meses de abril e maio de 2020. Este contou com a participação de 718 criadores brasileiros e estrangeiros, dos quais 80,3% praticam a atividade por hobby, maioria iniciantes na atividade, tendo como principal objetivo o lazer e o consumo familiar do mel. Mais de 80% mantém as abelhas em meliponários em áreas urbanas. Dentre os produtos, o enxame é o mais comercializado, sendo preferidas espécies de fácil manejo, pouco defensivas e adaptadas à região, sendo os enxames também adquiridos através de iscas, resgate e divisão. A criação é realizada em caixas de diversos materiais, sendo o principal a madeira e as ferramentas são facilmente encontradas no comércio, bem como, de fácil improvisação. Os criadores citaram preocupações com desmatamento, aumento das áreas urbanas, queimadas, aquecimento global, agrotóxicos, ataque de pragas e furtos. Os meios digitas foi citado como a principal fonte de informações, seguidos por livros e pessoas próximas. Os criadores apontaram ainda que não confiam 100% nas informações que chegam até eles, independente da fonte.</p>Eduarda Letícia RuaroRafael Narciso MeirellesLauren Nathiely Garcia UhlmannPaola Ramos Simões PiresFernanda Leal Leães
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2022-12-122022-12-1221446848010.5965/223811712142022468Crescimento compensatório de alevinos de tilápia-do-Nilo submetidos à restrição alimentar e realimentação em temperaturas amenas
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<p>O objetivo do presente estudo é investigar o efeito de diferentes períodos de jejum alimentar e realimentação nas respostas compensatórias em alevinos de tilápias-do-Nilo, e a frequência de distribuição das fibras musculares. Foram utilizados 108 alevinos de tilápia-do-Nilo com peso inicial de 1,64±0,41 g e comprimento inicial médio de 3,60 ± 0,39 cm, durante um período de 55 dias. Os peixes foram distribuídos em um sistema de recirculação de água, em delineamento inteiramente casualizado com três tratamentos e quatro repetições: Controle - CO - (peixes alimentados até a saciedade aparente durante todo período experimental); jejum 10 - J10 - (peixes alimentados até a saciedade aparente por 15 dias, seguidos de 10 dias de jejum e realimentação até a saciedade por 30 dias); e jejum 15 - J15 - (peixes alimentados até a saciedade aparente por 15 dias, seguidos de 15 dias de jejum e realimentação até a saciedade por 25 dias). Os peixes do tratamento J15 apresentaram resultados insatisfatórios de desempenho produtivo (p<0,05), como menor peso final, conversão alimentar aparente, taxa de eficiência proteica e sobrevivência, enquanto os peixes do tratamento J10, atingiram os mesmos resultados daqueles animais mantidos no tratamento CO, com exceção das variáveis de ganho em peso relativo e do consumo de ração. A restrição alimentar influenciou diretamente no crescimento das fibras musculares com diâmetro menor que 20 μm (p<0,05), sendo que os peixes do tratamento J15 apresentaram a menor frequência de fibras nesta classe de diâmetro. Conclui-se que a restrição alimentar em curtos períodos (10 dias) e em temperaturas amenas podem apresentar um crescimento compensatório, alterando o processo de hiperplasia e hipertrofia das fibras musculares, sem afetar a morfologia das fibras, entretanto, 15 dias de jejum e sob temperaturas amenas não ocorre uma compensação no crescimento e atrasa o crescimento hipertrófico das fibras musculares.</p>Jaqueline Murback BrazAgnes de Souza MarquesClaucia Aparecida HonoratoFernanda Losi Alves de AlmeidaDacley Hertes Neu
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2022-12-122022-12-1221448148810.5965/223811712142022481Efeito da adição de farinha de vísceras de aves sobre o desempenho zootécnico de alevinos de tilápia do Nilo
https://www.revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/22136
<p>O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da inclusão da farinha de vísceras de aves em dietas para alevinos de tilápia do Nilo, sobre o crescimento heterogêneo (CHet) e desempenho zootécnico. Foram utilizados 144 animais com peso médio inicial 1,3 ± 0,02 g, distribuídos em 24 aquários de polietileno com capacidade para 80 L de água, interligados a um sistema de recirculação seguindo um delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (0,0; 6,0; 12,0 e 18,0% de farinha de vísceras de aves) e seis repetições. Ao término do período experimental foram avaliados: peso final, taxa de sobrevivência, ganho em peso, crescimento heterogêneo, consumo de ração, conversão alimentar aparente, taxa de eficiência proteica, índices hepatossomático e lipossomático. Não foram observados efeitos dos tratamentos sobre as variáveis analisadas no ensaio de desempenho. Sendo assim, a farinha de vísceras de aves pode ser incluída até 18% nas dietas para alevinos de tilápia do Nilo.</p>Misleni Ricarte de LimaMaria do Carmo Mohaupt Marques LudkeElton Lima SantosCésar Antunes Rocha NunesCláudio José Parro de Oliveira
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2022-12-122022-12-1221448949610.5965/223811712142022489Coloração da gema e análise sensorial de ovos de codornas europeias (Coturnix coturnix coturnix) alimentadas com ração à base de sorgo com adição de farelo de urucum (Bixa orellana L.)
https://www.revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/21620
<p>Objetivou-se avaliar o efeito de níveis crescentes do farelo do resíduo da semente de urucum (<em>Bixa orellana </em>L.) (FU), sobre a pigmentação da gema e análise sensorial dos ovos de codornas europeias alimentadas com dietas à base de sorgo em substituição ao milho. Foram utilizadas 80 codornas europeias (<em>Coturnix coturnix coturnix</em>) fêmeas, na fase de postura, no período de 251 a 316 dias de idade. Foram três períodos experimentais de 21 dias cada (251-272; 273-294; 295-316 dias). As codornas foram distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (T1 - ração à base de milho; T2 - ração com 100% de sorgo em substituição ao milho sem a adição de FU; T3, T4 e T5 – ração com 100% de sorgo em substituição ao milho com a adição de 0,5; 1,0 e 1,5% de FU) e quatro repetições. Cem ovos de cada tratamento foram utilizados para a análise. A avaliação sensorial foi aplicada em painel não treinado de 20 avaliadores. Os ovos foram cozidos, descascados e servidos. A aparência, sabor, cor, odor, textura e avaliação global, foram avaliadas pelos painelistas. A farinha de semente de urucum adicionada à ração à base de sorgo promoveu aumentos lineares nos atributos aparência, sabor, cor, odor, textura e avaliação global, avaliados durante a análise sensorial (p=0,001). A adição de 1,5% de FU em dietas a base de sorgo beneficiou as características de aparência (4,50), sabor (4,50) cor (4,55), aroma (4,25) e textura (4,55) dos ovos de codorna avaliados, sendo considerados mais atrativos e com maior aceitação (avaliação global = 5,97), em relação aos demais tratamentos testados. A inclusão do FU nas rações à base de sorgo melhorou a pigmentação da gema dos ovos de codorna em relação aos tratamentos controle. O AM desencadeia efeitos positivos na pigmentação da gema e nas características sensoriais de ovos de codornas comuns.</p>Daniela Nogueira LimaDébora Cristine de Oliveira CarvalhoGlayciane Costa GoisAriana Alves VieiraElenice Andrade MoraesKarine Vieira AntunesMário Adriano Ávila QueirozSandra Regina Freitas PinheiroClaudson Oliveira Brito
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2022-12-122022-12-1221449750310.5965/223811712142022497Terra diatomácea melhora as características agronômicas e induz resistência a artrópodes-praga em physalis?
https://www.revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/22437
<p><em>Physalis peruviana </em>(Solanaceae) é uma frutífera exótica ainda pouco cultivada no Brasil quando comparada a outras espécies. Em função disso, informações relacionadas ao manejo que possam contribuir para o desenvolvimento da cultura e controle de pragas são escassas. Assim, objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos da pulverização da terra diatomácea (TD) nos parâmetros fitotécnicos da cultura e de qualidade dos frutos, bem como na resistência induzida a artrópodes-praga em <em>P. peruviana</em>. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com cinco tratamentos, que se referem as concentrações de TD (T1 - 0 g L<sup>-1</sup>; T2 - 1 g L<sup>-1</sup>; T3 - 3 g L<sup>-1</sup>; T4 - 6 g L<sup>-1</sup> e T5 - 9 g L<sup>-1</sup>) e oito blocos. Foram avaliadas características fitotécnicas da cultura e de qualidade (sólidos solúveis) dos frutos, bem como a indução de resistência mediante avaliação da incidência dos artrópodes-praga. Não houve diferença significativa entre as concentrações de TD para as variáveis fitotécnicas, de qualidade e aquelas relacionadas à preferência alimentar dos insetos herbívoros (número e porcentagem de folhas com orifícios). Contudo, as plantas tratadas com TD foram menos preferidas para oviposição por <em>Bemisia tabaci</em> e <em>Lema bilineata</em>, sendo registrado também menor número de adultos da mosca-branca e de larvas e adultos de <em>L. bilineata</em>. Dessa forma, conclui-se que a TD não apresenta efeito nos parâmetros fitotécnicos e de qualidade da physalis, mas induz resistência contra artrópodes-praga como <em>B. tabaci</em> e <em>L. bilineata</em>.</p>Elias Silva MeloFranscinely Aparecida de AssisFabio Janoni CarvalhoGleice Aparecida de AssisFilipe Almendagna Rodrigues
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2022-12-122022-12-1221450451510.5965/223811712142022504Resposta do girassol a doses de nitrogênio
https://www.revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/21825
<p>O girassol é uma espécie oleaginosa, rústica, cultivada em diferentes agroecossistemas. As respostas dos cultivares às adubações nitrogenadas variam de acordo com o cultivar e o ambiente. Portanto, esta pesquisa objetivou avaliar a resposta de caracteres biométricos do girassol cv. Embrapa 122-V2000 sob doses de N. O experimento foi conduzido no delineamento em blocos casualizados com cinco tratamentos (0, 40, 80, 120 e 160 kg N ha<sup>-1</sup>) e quatro blocos. Todos os caracteres foram influenciados (p<0,05) pelas doses de N, ajustando-se ao modelo quadrático. Os valores máximos de altura da planta (1,68 m), diâmetro do colmo (22,71 mm), área foliar (423,41 cm<sup>2</sup>), diâmetro do capítulo (15,22 cm), produtividade de biomassa seca (6.075,13 kg MS ha<sup>-1</sup>) e de grãos (2.982,89 kg ha<sup>-1</sup>), eficiência do uso do N da biomassa (80,3 kg kg<sup>-1</sup>) e dos grãos (43,27 kg kg<sup>-1</sup>) próximo aos 90 kg N ha<sup>-1</sup>, sendo esta dose recomendada para as condições edafoclimáticas da região Agreste Meridional de Pernambuco, Brasil.</p>Petrônio LemosRodrigo Gomes PereiraMarcelo CavalcanteAntônio Ricardo Santos de AndradePreiscilla Vanúbia Queiroz de Medeiros
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2022-12-122022-12-1221451652310.5965/223811712142022516Avaliação horizontal da distribuição de sementes de milho em função de mecanismos dosadores e velocidade operacional
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<p>O tipo de funcionamento do mecanismo dosador das semeadoras e a velocidade de operação são determinantes na produtividade da cultura. Assim, objetivou-se avaliar a distribuição longitudinal de sementes de milho com diferentes mecanismos dosadores de sementes em diferentes velocidades de deslocamento. O estudo foi realizado na Fazenda Experimental de Ciências Agrárias - FAECA da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), no município de Dourados, Mato Grosso do Sul (MS). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 4, sendo dois dosadores de sementes (pneumático e mecânico) e quatro velocidades de deslocamento da semeadura (5, 7, 8 e 10 km<sup>-1</sup>). Foi avaliada a distribuição longitudinal de sementes por meio da verificação do espaçamento entre plântulas em aceitável, falho e múltiplo. Os dados foram submetidos à análise de variação e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. Não houve diferença significativa até a velocidade de 8 km h<sup>-1</sup> para o dosador mecânico na análise do desempenho de cada mecanismo dentro das diferentes velocidades. No entanto, o dosador pneumático obteve desempenho superior para espaçamentos falhos e duplos. De modo geral, para ambos os mecanismos dosadores o aumento da velocidade de semeadura proporcionou acréscimo no número de espaçamentos falhos e duplos. Portanto, o mecanismo dosador pneumático apresentou melhor resposta no número de espaçamento aceitável de distribuição com o incremento da velocidade.</p>Lauriano Rodrigues Rosa JuniorMunir MauadPaulo Vinicius da SilvaAlexandre Alves GonçalvesRoberto Carlos OrlandoElias Silva de Medeiros Bruna Ferrari Schedenffeldt
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2022-12-122022-12-1221452453010.5965/223811712142022524Temperaturas e substratos na germinação e vigor de sementes de Pilosocereus catingicola subsp. salvadorensis da Caatinga Paraibana
https://www.revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/21993
<p>A Caatinga incide na vegetação onde predomina o Semiárido brasileiro, com grande variedade de espécies nativas, e o facheiro é uma das mais importantes pela grande abundância que ele ocorre no Semiárido nordestino. É de fundamental importância o conhecimento do comportamento germinativo das espécies da Caatinga para subsidiar ações conservacionistas desse ecossistema. O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta da temperatura e do substrato sobre a germinação e vigor de sementes de facheiro. As sementes foram provenientes de frutos maduros coletados em três localidades do Agreste paraibano: Arara, Bananeiras e Boa Vista. Após extração das sementes, estas foram colocadas para secar sobre papel durante uma semana em ambiente de laboratório. Em seguida, deu-se início ao ensaio experimental, testando quatro temperaturas: 20, 25, 30 e 20-30 ºC. O teste de germinação foi conduzido com quatro repetições de 50 sementes distribuídas em gerbox e colocadas em câmaras BOD, utilizando como substrato o papel germitest, com fotoperíodo de 12 horas. O delineamento estatístico foi inteiramente casualizado, com arranjo fatorial 3 x 4 (3 localidades e 4 temperaturas). Houve efeito significativo para as populações e substratos. O melhor substrato para germinação foi o germitest, o substrato vermiculita apresentou boa germinação e o solo germinação baixa. No papel germitest as sementes apresentaram melhor vigor. O substrato papel germitest na temperatura de 25 ºC foi melhor para todas as localidades. O vigor das sementes nas localidades de Bananeiras e Boa Vista, nas temperaturas 25 ºC, 30 ºC e 20-30ºC no substrato papel germitest proporcionaram maior vigor. O papel germitest foi o melhor substrato para germinação da espécie, maximizando seu potencial fisiológico, podendo nos projetos de conservação da espécie acelerar a propagação sexuada.</p> <p> </p>Robson Luis Silva de MedeirosVênia Camelo de SouzaLeandro de AraújoMiguel Avelino Barbosa NetoGilvaneide Alves de AzerêdoAlex da Silva Barbosa
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2022-12-122022-12-1221453154110.5965/223811712142022531Detecção de resíduos de antimicrobianos em leite cru informal no centro-oeste de Minas Gerais
https://www.revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/22124
<p>O objetivo do presente estudo consiste em avaliar a presença de resíduos de antimicrobianos em leite informal, comercializados em cidades interioranas, situação comumente encontrada nas cidades brasileiras, visto que a fiscalização sobre este tipo de produto é incipiente. Como estudo de caso, foram considerados os municípios de Arcos, Lagoa da Prata e Santo Antônio do Monte, no centro-oeste de Minas Gerais. Foram realizadas duas coletas em 22 pontos de venda informal em 2020. Para detecção dos resíduos de antimicrobianos foi utilizado o teste Trisensor®, onde pode ser observada a presença de três grupos de antimicrobianos: beta-lactâmicos, tetraciclinas e sulfonamidas. Após a realização das análises, observou-se resultados negativos para os grupos das tetraciclinas e sulfonamidas. Entretanto, ao se avaliar o grupo dos beta-lactâmicos, observou-se resultados positivos significativos, onde em um total de 44 amostras, 54,5% foram positivas para a presença de beta-lactâmicos (24 amostras). A alta incidência de resíduos de antimicrobianos nas amostras analisadas (54,5%), confirma a necessidade da vigilância acerca do produto que é comercializado, sendo de extrema importância a adoção de medidas rigorosas por parte dos órgãos fiscalizadores, pois a presença de resíduos de antimicrobianos no leite cru pode afetar direta e indiretamente a saúde.</p>Sávio Henrique Silva de AndradeLethícia Costa Cunha Lara de AlbuquerqueLeonardo Borges Acurcio
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2022-12-122022-12-1221454254610.5965/223811712142022542Modelagem do crescimento e produtividade de cultivares de soja sob condições de sequeiro e irrigação
https://www.revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/22116
<p>Objetivou-se com este trabalho avaliar o ajuste de modelos semiempíricos de crescimento e a produtividade de cultivares de soja submetida a condições de irrigação e sequeiro no Estado de Alagoas. Foram conduzidos dois experimentos, o primeiro durante a estação seca de 14/11/2018 a 03/04/19 (140 dias), e o segundo na estação chuvosa de 20/06/19 a 28/10/2019 (130 dias) na região dos Tabuleiros Costeiros de Alagoas. O delineamento experimental foi em blocos casualizados e os tratamentos foram seis cultivares com diferentes grupos de maturação e hábitos de crescimento (M 6210, M 6410, BMX-Potência, AS 3730, M 8349 e BRS-9383). Foram avaliadas a altura das plantas, matéria seca e índice de área foliar (LAI). Os modelos logísticos, sigmoidal e pic log normal PHresentaram ajustes estatísticos significativos (p<0,05) para as variáveis de crescimento e coeficientes de determinação ajustado (R<sup>2</sup><sub>ajs</sub>) máximo de 0,994 e 0,990, respectivamente. Os valores observados e estimados pelos modelos PHresentaram alta associação pelos índices de Pearson (r), Willmott (d) e baixo Erro Padrão de Estimativa (EPE). A cultivar BRS-9383 teve as maiores taxas de crescimento observados e estimados. Em condições de irrigação, os valores de altura de plantas máxima foram 98,45 e 110,35 cm, matéria seca máxima de 65,88 e 78,70 g e o LAI máximo de 7,68 e 7,60. Em sequeiro, a altura de plantas máxima foi 62,91 e 72,85 cm, matéria seca máxima de 40,0 e 44,91 g e o LAI máximo de 6,34 e 6,26. As maiores produtividades agrícola sob irrigação, foram de 6,19 e 5,90 Mg ha<sup>-1</sup> nas cultivares AS 3730 e M 8349. Em sequeiro sobressaíram-se as cultivares M 6410 e M 8349 com produtividade de grãos de 3,60 e 3,30 Mg ha<sup>-1</sup>. Dessa forma, os modelos de crescimento podem ser utilizados para auxiliar a análise de crescimento em função dos dias após a semeadura.</p>Wemerson Saulo da Silva BarbosaGuilherme Bastos LyraIvomberg Dourado Magalhães de SouzaJosé Leonaldo de SouzaIêdo Peroba de Oliveira TeodoroJoyce Herculano LopesJosé Wanderson Silva dos Santos
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2022-12-122022-12-1221437038310.5965/223811712142022370Seletividade de herbicidas pós-emergentes isolados ou associados a fertilizante foliar na cultura da soja
https://www.revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/21442
<p>A associação de herbicidas com fertilizantes foliares é comumente adotada na cultura da soja. Entretanto, essas associações podem ocasionar diferentes efeitos quando aplicadas na soja, necessitando portanto de maiores estudos. Assim, objetivou-se avaliar a seletividade de herbicidas pós-emergentes associados com fertilizante foliar (FF) à base de zinco na cultura da soja RR (resistente ao glifosato). O experimento foi conduzido em delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos aplicados foram chlorimuron (17,5 g i.a. ha<sup>-1</sup>); chlorimuron + FF (17,5 + 693 g i.a. ha<sup>-1</sup>); cloransulam (40 g i.a. ha<sup>-1</sup>); cloransulam + FF (40 + 693 g i.a. ha<sup>-1</sup>); fomesafem (225 g i.a. ha<sup>-1</sup>); fomesafem + FF (225 + 693 g i.a. ha<sup>-1</sup>); glyphosate (1.280 g i.a. ha<sup>-1</sup>); glyphosate + FF (1.280 + 693 g i.a. ha<sup>-1</sup>) e duas testemunhas sendo uma capinada e outra infestada. Foram realizadas avaliações visuais de fitotoxicidade aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias após a aplicação dos tratamentos (DAT), e também nessas épocas os teores de clorofila. Ao final do ciclo da cultura foram determinados os dados referentes a produtividade e o peso de 1000 grãos. A fitotoxicidade foi superior a 30% quando se aplicou o cloransulam e o chlorimuron, enquanto que para o fomesafem e o glyphosate a fitotoxicidade foram próximas a 5%, na ausência ou presença do fertilizante foliar. Não ocorreu diferença significativa para a produtividade de grãos, peso de 1000 grãos e umidade. A associação de herbicidas com fertilizante foliar a base de zinco não influenciou na seletividade dos herbicidas aplicados em pós-emergência na cultura da soja RR.</p>Erica da Silva de AlencarMariana Lescano GeistJoão Paulo Morales PereiraBruna Ferrari SchedenffeldtFelipe Alves NunesPaulo Vinicius da SilvaElisângela DupasMunir MauadPatrícia Andrea MonqueroElias Silva de Medeiros
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2022-12-122022-12-1221438439410.5965/223811712142022384A aplicação de boro em diferentes estádios da cultura da soja afetam sua produtividade?
https://www.revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/21816
<p>A soja é uma das culturas anuais mais exigentes em boro (B), no entanto, existe uma divergência em relação sobre qual melhor estádio fenológico para efetuar essa aplicação via foliar. Logo, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a influência de diferentes épocas de aplicação foliar de B, com e sem parcelamento no florescimento, produtividade e componentes da produção da soja. Para tal, foi realizado um experimento em campo, o delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com sete épocas de aplicações foliares de B (testemunha, 100% 15 V4, 100% R1, 100% R3, 50% V4 + 50% R1, 50% V4 + 50% R3 e 50% R1 + 50% R3) e quatro repetições, totalizando 28 parcelas experimentais. Foram analisados o número de flores, número de canivete, teor de B nas plantas, peso de 1000 grãos (g) e a produtividade. O maior teor B foi observado com aplicações nos estádios V4 (50%) + R1 (50%) e V4 (50%) + R3 (50%) isto é, parte no estádio vegetativo e parte no estádio reprodutivo. A aplicação de B não resultou em diferença significativa em relação ao número de inflorescências por planta. Não houve efeito significativo das épocas de aplicação foliar de B para a variável de número de vagens por planta, número de inflorescências e produtividade. Para peso de 1000 grãos (g) foram encontrados maiores valores em V4, R1 e R3 e na testemunha. Portanto, a aplicação foliar de boro nos estádios V4 (50%) + R1 (50%) e V4 (50%) + R3 (50%) aumentou os níveis de B na planta, enquanto em R1+R3 proporcionou o maior número de canivetes. No entanto, não houve efeito da aplicação de boro para a produtividade de grãos independente da época de aplicação.</p>Eduardo Schanoski de Souza Matheus Silva Romam Bruna Ferrari SchedenffeldtElias Silva de MedeirosPaulo Vinicius da SilvaMunir Mauad
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2022-12-122022-12-1221439540110.5965/223811712142022395Tecnologia de aplicação com o uso de diferentes adjuvantes na cultura da soja
https://www.revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/20990
<p>O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do efeito da adição de quatro tipos de adjuvantes na calda de pulverização empregada na aplicação da cultura da soja (<em>Glycine max</em> L.). O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com cinco tratamentos baseados na aplicação de adjuvantes, sendo: sem adjuvante (testemunha), e com adjuvantes Blend®, Tech-Plus®, LI700® e Protect®. Para qualificação foi mensurado o número de gotas, dispersão relativa, diâmetro médio volumétrico, volume aplicado no alvo, densidade de gotas e porcentagem de cobertura nas posições terço superior, médio e inferior da cultura, bem como, componentes de rendimento, massa de mil grãos e produtividade. No terço superior, o adjuvante Protect® apresentou a menor dispersão relativa, resultando em maior homogeneidade do espectro de gotas. No terço médio, aplicação com adjuvante LI700® promoveu maior efetividade na aplicação, sendo que a aplicação sem adjuvantes, proporcionou maior número de gotas no terço inferior da cultura. Na posição mediana e inferior, o adjuvante Protect® apresentou uma baixa qualidade de aplicação, manifesta pelo menor número de gotas, volume aplicado e densidade de gotas. Não houve diferença significativa nos componentes de rendimento, fato advindo das condições climáticas adversas durante o experimento. A adição de adjuvantes demonstrou maior eficiência de aplicação no terço superior e médio da cultura.</p>David Peres da RosaAnderson PegoraroJunior Santana GirardiTaciane dos SantosRoger Toscan Spagnollo
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2022-12-122022-12-1221440240910.5965/223811712142022402Avaliação do efeito de pigmentos fenólicos na germinação de arroz sob condições de baixa temperatura
https://www.revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/22345
<p>No Rio Grande do Sul, principal estado produtor de arroz do Brasil, baixas temperaturas podem ocorrer durante a germinação e estabelecimento de plântulas, e em alguns casos, durante o estádio reprodutivo. Quando baixas temperaturas ocorrem no estádio inicial de desenvolvimento causam atraso da germinação, resultando em um crescimento não homogêneo. No estádio reprodutivo, baixas temperaturas podem ocasionar esterilidade das espiguetas, interferindo diretamente na produtividade da planta. Pesquisas têm mostrado que alguns compostos fenólicos como as proantocianidinas e antocianinas estão associadas com tolerância a baixa temperatura em plantas devido sua capacidade antioxidante. A coloração vermelha e preta nas sementes de alguns genótipos de arroz é conferida pelos compostos fenólicos proantocianidinas e antocianinas, respectivamente. Portanto, o objetivo desse estudo foi verificar se os genótipos de arroz com sementes vermelhas ou pretas são mais tolerantes a baixas temperaturas durante a germinação. Neste trabalho, cinco genótipos foram testados, dois com sementes sem pigmentação e com resposta contrastante para tolerância a baixa temperatura (BRS Bojuru - tolerante e BRS Pampeira - sensível), dois genótipos com sementes vermelhas (BRS 902, SCS 119 Rubi) e um genótipo com sementes pretas (SCS 120 Ônix). Como esperado, os genótipos com sementes pigmentadas têm maior conteúdo de compostos fenólicos totais. Entretanto, sob condições de baixa temperatura, os genótipos com semente pigmentada mostraram resposta similar ao genótipo sensível. Dessa forma, a presença de proantocianidinas e antocianinas nas sementes dos genótipos estudados não confere tolerância a baixas temperaturas durante a germinação. </p>Latóia Eduarda MaltzahnVívian Ebeling VianaBianca Camargo AranhaTiago Vega CustódioEduardo VenskeLuciano Carlos da MaiaAntonio Costa de OliveiraCamila Pegoraro
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2022-12-122022-12-1221441041810.5965/223811712142022410Produção de tubérculos de batata-semente sob efeito de Trichoderma sp. e rizobactérias em casa de vegetação
https://www.revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/22152
<p>A batata (<em>Solanum tuberosum</em> L.) é uma das principais culturas da região andina e devido aos aspectos ambientais, o uso de agentes de biocontrole é considerado uma forma segura de produzir tubérculos de batata-semente. O objetivo do trabalho foi avaliar a inoculação de batata com <em>Trichoderma</em> sp. como matriz e rizobactérias <em>Bacillus simplex</em> e <em>Azotobacte</em>r sp. sobre o crescimento de mudas de batata provenientes de cultivo <em>in vitro</em>, para produção de tubérculos-semente em casa de vegetação. A inoculação dos microrganismos foi realizada em vasos, utilizando-se cinco genótipos de batata para processamento. Os tratamentos de inoculação foram: testemunha, <em>Trichoderma</em> sp., <em>Trichoderma</em> sp. + <em>Azotobacter</em> sp., <em>Trichoderma</em> sp. + <em>B.simplex</em>, <em>Trichoderma</em> sp. + <em>B.simplex</em> + <em>Azotobacte</em>r sp. Os genótipos de batata foram cv. Única (CIP392797.22), cv. Bicentenaria, os clones avançados CIP396311.1, CIP399101.1, e o clone experimental UH-9 da Universidade Nacional José Faustino Sánchez Carrión. O delineamento foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial e as comparações entre os tratamentos foram feitas com p<0,05. Todos os tratamentos com inoculantes excederam o controle em número e peso de tubérculos por planta, bem como em tamanho de tubérculo. Inoculações de <em>Trichoderma</em> sp. sozinho ou com <em>Azotobacter</em> sp. aumento da altura das plantas, número de folhas por planta e uniformidade vegetativa; inoculações com o <em>Trichoderma</em> sp. + <em>B.simplex</em> + <em>Azotobacter</em> sp. consorcio, melhorou a massa seca da folhagem, número de brotações por planta e vigor vegetativo. Houve interações significativas entre genótipos de batata e tratamentos inoculantes para uniformidade e vigor vegetativo, e para a massa seca da folhagem. Coinoculação com <em>Trichoderma</em> sp. e algumas cepas bacterianas promovem o crescimento de mudas de batata <em>in vitro</em>, aumentando o tamanho e o peso dos tubérculos-semente e da biomassa vegetal, indicando que existe inter-relação entre fungos e bactérias que influenciam a produção de batata em casa de vegetação.</p>Sergio Eduardo Contreras-LizaRodrigo Jesus Mauricio RamírezDionicio Belisario Luis Olivas
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2022-12-122022-12-1221441942710.5965/223811712142022419A aplicação de brassinosteroide 28-homocatasterona reduz a podridão estilar em tomates ‘BRS Montese’
https://www.revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/21878
<p>Avaliamos o efeito da 28-homocatasterona na funcionalidade do xilema e sua relação com a ocorrência de podridão estilar (PE) e a qualidade de tomates 'BRS Montese'. Os tomateiros foram cultivados em ambiente protegido, com sistema semi-hidropônico. Durante a plena floração, as flores abertas foram selecionadas, marcadas e polinizadas. Após dois dias, as flores receberam a aplicação de 28-homocatasterona na concentração de 10<sup>-6</sup> M ou água deionizada (controle). Os tratamentos foram reaplicados semanalmente até 24 dias após a primeira aplicação (DAPF). Aos 24 DAPF, os frutos foram colhidos e avaliados quanto à massa fresca, textura (força de ruptura da epiderme e resistência a penetração da polpa), cor da casca, funcionalidade do xilema, permeabilidade da membrana, concentração de cálcio apoplástico e incidência de PE. A aplicação de 28-homocatasterona a 10<sup>-6</sup> M não aumentou a massa fresca nem alterou os atributos de textura dos frutos. No entanto, a 28-homocatasterona aumentou ou manteve a funcionalidade do xilema, o que foi associado ao aumento da concentração de cálcio apoplástico e redução da ocorrência de PE em tomates 'BRS Montese'. Assim, a aplicação de catasterona 10<sup>-6</sup> M pode ser uma alternativa para o controle de PE em tomates.</p>Paulo Sérgio GularteAquidauana Miqueloto ZanardiTiago MiquelotoOdimar Zanuzo ZanardiCristiano André SteffensCassandro Vidal Talamini do Amarante
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2022-12-122022-12-1221442843410.5965/223811712142022428Eficácia e interação da associação de Flumioxazin e Pyroxasulfone para controle de capim-colonião (Panicum maximum)
https://www.revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/22060
<p>A infestação de plantas daninhas de difícil controle em uma cultura exerce efeitos negativos diretos no seu crescimento e desenvolvimento, competindo por água, luz e nutrientes, além de dificultar a colheita e, no caso específico da cana-de-açúcar, pode reduzir a longevidade do canavial. Normalmente, a mistura formulada de herbicidas em condições de pré-emergência é utilizada na cultura de cana-de-açúcar, para se alcançar maior espectro de ação, longo efeito residual e redução de custos. No entanto, uma mistura de duas moléculas pode resultar em efeitos sinérgicos, antagônicos ou aditivos, portanto, é importante conhecer a interação envolvida em cada mistura utilizada. Desta forma, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar possíveis interações da associação dos herbicidas flumioxazin e pyroxasulfone aplicados em condições de pré-emergência, bem como avaliar a eficácia de controle da mistura em capim-colonião (<em>Panicum maximum</em>). O experimento foi realizado em condição de casa-de-vegetação em vasos plásticos com capacidade de 5 L, e os tratamentos constaram de esquema fatorial 4 x 4, quatro doses do herbicida flumioxazin (0, 50, 100 e 200 g ha<sup>-1</sup>) e quatro doses do herbicida pyroxasulfone (0, 50, 100 e 200 g ha<sup>-1</sup>). Adotou-se o esquema experimental de blocos ao acaso, com avaliações percentuais de controle, e massa seca residual aos 35 dias após a aplicação (DAA). Os dados da interação foram analisados utilizando-se o modelo de Colby, e os dados de eficácia de controle foram analisados por meio do teste F e do teste de Tukey. A eficácia da associação entre os herbicidas flumioxazin e pyroxasulfone sobre o capim-colonião foi comprovada na aplicação em condições de pré-emergência, com médias acima de 90% de controle. A interação dos herbicidas flumioxazin e pyroxasulfone foi considerada aditiva pelo modelo de Colby.</p> <p class="PargrafodaTese" style="margin-top: 6.0pt; line-height: normal;"><span style="font-size: 12.0pt; font-family: 'Times New Roman',serif;"> </span></p>Jéssica Cursino PresotoAcácio Gonçalves NettoJeisiane de Fátima AndradeMarcelo Rafael MalardoMarcelo NicolaiPedro Jacob Christoffoleti
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2022-12-122022-12-1221443544010.5965/223811712142022435Estresse salino em genótipos de amendoim na fase inicial
https://www.revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/22081
<p>O estresse salino prejudica o desenvolvimento inicial da cultura do amendoim. Contudo, seus efeitos possuem intensidade que dependem de outros fatores, como as espécies ou cultivar. Objetivou-se avaliar os efeitos do estresse salino no crescimento inicial de genótipos de amendoim. O experimento foi conduzido em estufa agrícola sob condições de vaso na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira em Redenção/CE. Os tratamentos foram: dois níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (2,0 e 5,0 dS m<sup>-1</sup>); e cinco genótipos de amendoim (cultivar BR-1, Acesso 08, 28, 43 e 130). Foi implantado num esquema fatorial (2 × 5) sob delineamento inteiramente casualizado com cinco repetições. Aos 34 dias após a semeadura foram avaliadas as seguintes variáveis: número de folhas, altura de plantas, área foliar, diâmetro do caule, massa seca da parte aérea, condutividade elétrica do extrato de saturação do solo e o pH. A água de irrigação com condutividade de 5,0 dS m<sup>-1</sup> reduz área foliar, altura de planta, diâmetro do caule, número de folhas e a matéria seca da parte aérea de genótipos de amendoim, cultivar BR-1, Acessos 08, 28, 43 e 130. Também eleva o pH e a condutividade elétrica do extrato de saturação, em relação à água de menor condutividade (2,0 dS m<sup>-1</sup>).</p>Carla Ingryd Nojosa LessaGeocleber Gomes de SousaHenderson Castelo SousaJoão Valdenor Pereira FilhoGeovana Ferreira Goes
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2022-12-122022-12-1221444144810.5965/223811712142022441Desempenho de cultivares de milho para produção de milho verde, minimilho e forragem
https://www.revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/21943
<p>O milho apresenta múltiplas funções, podendo ser utilizado no consumo humano, alimentação animal ou em processos industriais. A produção de grãos tornou o Brasil uma referência mundial. Porém, apesar da relevância do milho verde, principalmente para agricultores familiares, são poucos os cultivares disponíveis. Do mesmo modo, para o minimilho, em que são utilizados milho doce ou pipoca para sua obtenção. Na região semiárida, as produções vegetal e animal são limitadas pelo déficit hídrico na época seca. Portanto, com a produção de milho verde e minimilho é possível obter renda com a comercialização das espigas e produzir volumoso com a colheita da planta inteira. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar o desempenho agronômico de cinco cultivares para produção de milho verde e minimilho e produção de forragem no Agreste Meridional, região semiárida de Pernambuco. Foram realizados dois experimentos no delineamento em blocos casualizados, com cinco tratamentos (AG 1051, Alagoano, Branquinha, São Luiz e PV2 Viçosense) e quatro blocos. No primeiro experimento avaliou-se o desempenho dos cultivares para produção de milho verde e forragem, em que os cultivares AG 1051 e Branquinha tiveram, respectivamente, maiores produtividades de espigas comerciais (21,9 e 20,3 Mg ha<sup>-1</sup>) e de forragem (10,7 e 10,9 Mg MS ha<sup>-1</sup>). No segundo experimento, avaliou-se o desempenho dos cultivares para a produção de minimilho e forragem, em que os cultivares AG 1051 e PV2 Viçosense obtiveram a maior produtividade de espiguetas comerciais (3,1 e 2,9 Mg ha<sup>-1</sup>, respetivamente); Branquinha, maior produtividade de forragem (8,9 Mg MS ha<sup>-1</sup>). Portanto, esses cultivares reúnem características desejáveis, podendo ser utilizados em sistemas intensivos ou extensivos de produção.</p>Helder de Albuquerque Cavalcante FilhoRodrigo Pereira HelciasRodrigo Gomes PereiraMarcelo CavalcantePriscilla Vanúbia Queiroz de MedeirosAntônio Ricardo Santos Andrade
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2022-12-122022-12-1221444945510.5965/223811712142022449Propagação vegetativa de porta-enxertos e enxertia da ameixeira ‘Irati’ em estacas herbáceas recém-enraizadas
https://www.revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/21830
<p>No Brasil, as mudas de ameixeira são tradicionalmente produzidas por enxertia interespecífica, sendo o porta-enxerto propagado a partir de sementes de pessegueiro, muitas vezes obtidas do resíduo da industrialização do pêssego, o que promove heterogeneidade entre os porta-enxertos. Além disso, o sistema convencional de produção de mudas de ameixeira em condições de campo demanda em torno de 18 meses, desde a obtenção dos caroços à comercialização das mudas enxertadas. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a viabilidade técnica do enraizamento adventício de estacas herbáceas de seis cultivares de <em>Prunus</em> spp., bem como a realização da enxertia da ameixeira ‘Irati’ nas estacas recém-enraizadas em casa de vegetação, visando reduzir o tempo necessário para produzir mudas com porta-enxertos clonados. Dois experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, envolvendo a fase de propagação do porta-enxerto (1) e a fase da enxertia da ameixeira ’Irati’ nas estacas recém-enraizadas (2). Nas condições experimentais adotadas, conclui-se que é tecnicamente viável a propagação vegetativa de cultivares de <em>Prunus</em> spp. sob nebulização intermitente, utilizando-se estacas herbáceas com 22 cm de comprimento. As cultivares Genovesa, Marianna 2624 e Myrobalan 29C apresentam boa capacidade de propagação, com alta porcentagem de estacas enraizadas vivas (>90%) e baixa mortalidade na aclimatação (≤5,0%). A enxertia de “borbulhia de escudo com lenho” da ameixeira ‘Irati’, realizada em abril na estaca original do porta-enxerto, apresenta baixas porcentagens de pegamento (entre 17,1% e 31,4%) e o início do crescimento dos enxertos só é observado no final do inverno. Considerando os períodos necessários ao enraizamento da estaca herbácea e ao crescimento satisfatório do enxerto, para o plantio da muda na época adequada (inverno), não é possível produzir mudas enxertadas da ameixeira ‘Irati’ em tempo inferior a 12 meses, contado a partir da estaquia.</p>Guilherme NicolaoKaren Pinheiro LackmanNewton Alex MayerValmor João Bianchi
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2022-12-122022-12-1221445646710.5965/223811712142022456