Estresse salino em genótipos de amendoim na fase inicial

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/223811712142022441

Palavras-chave:

Arachis hypogeae L, Crescimento, Salinidade, Arachis, estresse salino, genótipo

Resumo

O estresse salino prejudica o desenvolvimento inicial da cultura do amendoim. Contudo, seus efeitos possuem intensidade que dependem de outros fatores, como as espécies ou cultivar. Objetivou-se avaliar os efeitos do estresse salino no crescimento inicial de genótipos de amendoim. O experimento foi conduzido em estufa agrícola sob condições de vaso na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira em Redenção/CE. Os tratamentos foram: dois níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (2,0 e 5,0 dS m-1); e cinco genótipos de amendoim (cultivar BR-1, Acesso 08, 28, 43 e 130). Foi implantado num esquema fatorial (2 × 5) sob delineamento inteiramente casualizado com cinco repetições. Aos 34 dias após a semeadura foram avaliadas as seguintes variáveis: número de folhas, altura de plantas, área foliar, diâmetro do caule, massa seca da parte aérea, condutividade elétrica do extrato de saturação do solo e o pH. A água de irrigação com condutividade de 5,0 dS m-1 reduz área foliar, altura de planta, diâmetro do caule, número de folhas e a matéria seca da parte aérea de genótipos de amendoim, cultivar BR-1, Acessos 08, 28, 43 e 130. Também eleva o pH e a condutividade elétrica do extrato de saturação, em relação à água de menor condutividade (2,0 dS m-1).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ASHRAF M et al. 2017. Salinization/sodification of soil and physiological dynamics of sunflower irrigated with saline-sodic water amending by potassium and farm yard manure. Journal of Water Reuse and Desalination 7: 476-487.

AYERS RS & WESTCOT DW. 1999. A qualidade da água na agricultura. 2.ed. Campina Grande: UFPB. 153p.

AZEVEDO AM et al. 2012. Desempenho agronômico e variabilidade genética em genótipos de couve. Pesquisa Agropecuária Brasileira 47: 1751-1758.

BARBOSA AS et al. 2022. Gas exchange and growth of peanut crop subjected to saline and water stress. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental 26: 557-563.

BARTLETT MS. 1937. Properties of sufficiency and statistical tests. Proceedings of the Royal Society of London 160: 268-282.

BERNARDO S et al. 2019. Manual de irrigação. 9.ed. Viçosa: Editora UFV. 545p.

BIAI A et al. 2021. Avaliação das características agronômicas e produtivas de acessos de amendoim sob adubação orgânica. Revista em Agronegócio e Meio Ambiente 14: 1-12.

BORGES WL et al. 2007. Variabilidade genética entre acessos de amendoim. Pesquisa Agropecuária Brasileira 42: 1151-1157.

BRITO KQD et al. 2015. Crescimento de genótipos de feijão-caupi irrigados com água salina. Revista Verde 10: 16-21.

CARDOZO NP et al. 2014. Modelagem da área foliar de duas cultivares de amendoim em função das dimensões lineares dos folíolos. Bioscience Journal 30: 101-107.

DIAS NS et al. 2016. Efeitos dos sais na planta e tolerância das culturas à salinidade. In: GHEYI HR et al. Manejo da salinidade na agricultura: Estudos básicos e aplicados. 2.ed. Fortaleza: INCTSal. p. 151-162.

FERNANDES VLB. 1993. Recomendações de adubação e calagem para o estado do Ceará. Fortaleza: UFC. 248p.

FREIRE MHC et al. 2018. Emergence and biomass accumulation in seedlings of rice cultivars irrigated with saline water. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental 22: 471-475.

FREITAS AGS et al. 2021. Morfofisiologia da cultura do amendoim cultivado sob estresse salino e nutricional. Revista Brasileira de Agricultura Irrigada 15: 48-57.

GOES GF et al. 2021. Salt water irrigation in different cultivars of lima bean. Revista Ciência Agronômica 52: e20196945.

HIOLANDA R et al. 2018. Desempenho de genótipos de feijão carioca no Cerrado Central do Brasil. Revista de Ciências Agrárias 41: 815-824.

KÖPPEN WP. 1923. Die klimate der erde: Grundriss der klimakunde. Berlin: Walter de Gruyter & So. 369p.

LESSA CIN et al. 2019. Estresse salino, cobertura morta e turno de rega na cultura do sorgo. Revista Brasileira de Agricultura Irrigada 13: 3637-3645.

MEDEIROS JF et al. 2017. Salinidade e pH de um Argissolo irrigado com água salina sob estratégias de manejo. Revista Brasileira de Agricultura Irrigada 11: 1407-1419.

MENEZES RV et al. 2017. Growth and contents of organic and inorganic solutes in amaranth under salt stress. Pesquisa Agropecuária Tropical 47: 22-30.

QUEIROGA VP et al. 2018. Produção da matéria prima. In: QUEIROGA VP et al. Amendoim orgânico: tecnologia de produção para o Nordeste brasileiro. Fortaleza: AREPB.

RICHARDS LA. 1954. Diagnosis and improvement of saline and alkali soils. Washington: US Department of Agriculture. (USDA Agricultural Handbook 60).

RHOADES JD et al. 2000. Uso de águas salinas para produção agrícola. Campina Grande: UFPB. (Estudos da FAO, Irrigação e Drenagem).

RODRIGUES VSR et al. 2018. Atributos químicos do solo em área cultivada com milho sob irrigação com água salina. Revista Brasileira de Agricultura Irrigada 12: 3129-3138.

SÁ FVS et al. 2020. Tolerance of peanut (Arachis hypogea) genotypes to salt stress in the initial phase. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental 24: 37-43.

SANTOS JB et al. 2016. Morfofisiologia e produção do algodoeiro herbáceo irrigado com águas salinas e adubado com nitrogênio. Comunicata Scientiae 7: 86-96.

SILVA EB et al. 2022. Growth and nutrition of peanut crop subjected to saline stress and organomineral fertilization. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental 26: 495-501.

SILVA FAS & AZEVEDO CAV. 2016. The Assistat Software Version 7.7 and its use in the analysis of experimental data. African Journal of Agricultural Research 11: 3733-3740.

SILVA JÚNIOR JV et al. 2021. Crescimento e desenvolvimento de cultivares de feijão-caupi em função da salinidade da água de irrigação. Irriga 26: 343-366.

SOUSA GG et al. 2014. Irrigação com água salina na cultura do amendoim em solo com biofertilizante bovino. Nativa 2: 89-94.

SOUSA GG et al. 2019. Crescimento de morangueiro submetido a níveis de salinidade e adubação orgânica. Revista Verde 14: 485-490.

SOUSA HC et al. 2021. Growth and gas exchange of corn under salt stress and nitrogen doses. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental 25: 174-181.

TAIZ L et al. 2017. Fisiologia vegetal. 4.ed. Porto Alegre: Artmed. 819p.

TEIXEIRA PC et al. 2017. Manual de métodos de análise de solo. 3.ed. Brasília: EMBRAPA. 573p.

USDA. 2021. United States Department of Agriculture. World agricultural production. Disponível em: https://apps.fas.usda.gov/psdonline/circulars/production.pdf. Acesso em: 20. nov. 2021.

Downloads

Publicado

2022-12-12

Como Citar

LESSA, Carla Ingryd Nojosa; SOUSA, Geocleber Gomes de; SOUSA, Henderson Castelo; PEREIRA FILHO, João Valdenor; GOES, Geovana Ferreira. Estresse salino em genótipos de amendoim na fase inicial. Revista de Ciências Agroveterinárias, Lages, v. 21, n. 4, p. 441–448, 2022. DOI: 10.5965/223811712142022441. Disponível em: https://www.revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/22081. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigo de Pesquisa - Ciência de Plantas e Produtos Derivados