A inclusão das culturas afrobrasileira e africana nas grades curriculares dos cursos de Moda e Indumentária
DOI:
https://doi.org/10.5965/25944630312019089Abstract
O presente artigo pretende contribuir para o debate acerca da Lei brasileira 10.639/03, que em 2018 completou quinze anos de existência. O artigo faz um recorte temático e traz como foco central o ensino da cultura africana e afro-brasileira nas escolas de moda. A relevância deste tema consiste na reflexão sobre a importância da introdução nos currículos escolares do conteúdo que aborda prioritariamente um dos três eixos de formação sociocultural brasileira: a cultura africana. Para o desenvolvimento desse estudo serão abordados materiais teóricos de autores que analisam as perspectivas da Lei 10.639/03 e seus reflexos no âmbito da educação. Pesquisas e publicações de Kabenguele Munanga e Nilma Lino Gomes contribuem para a reflexão sobre a metodologia do ensino da história e culturas africana e afro-brasileira no contexto escolar. A partir desses estudos, buscaremos compreender os motivos pelos quais as escolas de moda ainda possuem resistência em aplicar a Lei, sendo elas umas das grandes formadores de comportamento e pensamento que podem contribuir de forma positiva para o combate ao racismo.Downloads
Riferimenti bibliografici
AGUIAR, Grazyella. Cenários constituintes dos cursos superiores de moda no Brasil: conjunturas da década de 80 aos dias atuais. In: Moda Documenta: Museu, memória e designe. São Paulo: ano II, n°1, maio de 2015.
BRASIL. Plano Nacional das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasília: SECAD; SEPPIR, jun. 2009.
____. Ministério da Educação e Cultura. LDB – Lei n° 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brsília: MEC, 1996.
CONDURU, Roberto. Arte Afro-Brasileira. Projeto pedagógico: Lúcia Gouvêa Pimentel e Alexandrino Ducarmo; Coord. Fernando Pedro da Silva e Marília Andrés Ribeiro. Belo Horizonte: C / Arte, 2007
GOMES, Nilma Lino. Decolonidade e pensamento afrodiaspórico. Org.: Joaze Bernardino-Costa, Nelson Maldonado-Torres e Ramón Grósfoguel. Belo Horizonte: Autêntica Horizonte, 2018.
____; OLIVEIRA, Fernanda Silva; SOUZA, Kelly Cristina Cândida. Diversidade étnico-racial e trajetórias docentes: um estudo etnográfico em escolas públicas. In: ABRAMOWICZ, Anete; GOMES, Nilma Lino (orgs.). Educação e raça: perspectivas políticas, pedagógicas e estéticas. Belo Horizonte, Autêntica, 2010.
MINTO, Lalo Watanabe. Superar o capitalismo por meio das fissuras de John Hollowya. In: Revista HISYEDBR On-line. Campinas, n. 63, p. 387 – 390, junho 2015, ISSN: 1676-2584.
MUNANGA, Kabengele; GONÇALVES, Luciana Ribeiro Dias. Políticas curriculares e descolonização dos currículos: a Lei 10.639/03 e os desafios para a formação de professores. In: Revista Educação e Políticas em Debate. Uberlândia, v. 2, n. 1, jan/jul 2013.
PEREIRA, Luena Nascimento Nunes. O ensino e a pesquisa sobre África no Brasil e a lei 10639. Revista África e Africanidades, São Paulo, ano 3, n. 11: 1-17, Nov. 2010.
WERNECK, Jurema. Racismo Institucional: Uma abordagem conceitual. Geledés – Instituto da Mulher Negra. São Paulo: Trama Design, 2013.
Downloads
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
- Gli autori conservano i diritti d'autore e concedono alla rivista il diritto della prima pubblicazione, con l'opera simultaneamente licenziata sotto la Licenza Creative Commons Attribuzione 4.0 Internazionale, la quale permette:
1. Condividere — copiare e ridistribuire il materiale su qualsiasi supporto o in qualsiasi formato, per qualsiasi fine, anche commerciale.
2. Adattare — remixare, trasformare e creare a partire dal materiale per qualsiasi fine, anche commerciale. Il licenziante non può revocare questi diritti finché vengono rispettati i termini della licenza.
In accordo con le seguenti condizioni:
1. Attribuzione — È necessario attribuire la paternità dell'opera in maniera appropriata, fornire un link alla licenza e indicare se sono state effettuate delle modifiche. Questo deve essere fatto in qualsiasi circostanza ragionevole, ma non in modo tale che suggerisca che il licenziante avalli l'utilizzatore o il suo utilizzo.2. Nessuna restrizione aggiuntiva — Non è possibile applicare termini legali o misure tecnologiche che limitino legalmente altri dallo fare qualsiasi cosa la licenza permetta.
-
Il plagio, in tutte le sue forme, costituisce un comportamento editoriale eticamente scorretto ed è inaccettabile. Questa rivista utilizza il software di controllo della similarità iThenticate.

