Maguezais - modelo para uma cena ecossistêmica
DOI:
https://doi.org/10.5965/1414573103562025e0101Palavras-chave:
manguezais, modelagem, cenas teatrais ecossistêmicasResumo
Neste artigo investigou-se de que modo o teatro pode dialogar com o atual contexto de crises socioecológicas, oferecendo reflexões que possam fundamentar práticas artísticas voltadas à ampliação dos modos relacionais e à proposição de novas formas de sensibilidade. Para isso, foi proposta uma metodologia sistêmica como condição de possibilidade à criação de cenas ecossistêmicas. Apresentou-se a modelagem teatral de sistemas complexos naturais, como o ecossistema dos manguezais, como estratégia de sensibilização frente à crise ecológica. Algumas considerações sobre esse pressuposto foram elaboradas a partir dos ateliês ministrados pela autora.
Downloads
Referências
BOGART, Anne & LANDAU, Tina. The Viewpoints book: a practical guide to Viewpoints and Composition. New York: Theatre Communications Group, 2005.
BURHNHAM, Jack, HAACKE, Hans. Esthétiques des systèmes. Sous la direction d’Emanuele Quinz. Dijon: Les presses du réel, 2015.
CHAMBERLAND, Roger (1997). L'expérience du chaos et la pragmatique du corps. Dans Chantal Hébert et Irène Perelli-Contos (dir.), Théâtre, multidisciplinarité et multiculturalisme. Québec: Nuit blanche, 1997.
CHIROLLET, Jean-Claude. Art Fractaliste: la complexité du regard. Paris: l’Harmattan, 2005.
DONNADIEU, Gérad et KARSKY, Michel. La systémique, penser et agir dans la complexité. Paris: Éd. Liaisons, 2002.
HARAWAY, Donna. A Cyborg Manifesto. New York: Routledge, 1991.
HÉBERT, Chantal, et Irène PERELLI-CONTOS (dir.). Théâtre, multidisciplinarité et multiculturalisme. Québec: Nuit blanche éditeur, 1997.
KERSSHAW, Baz. Theatre ecology: environments and performance events. Cambridge: Cambridge University Press, 2007.
LATOUR, Bruno. Nous n’avons jamais été modernes. Paris: La Découverte, 1991.
LAVERY, Carl and FINBURGH, Clare, ed. Rethinking the Theatre of the Absurd: Ecology, the Environment, and the Greening of the Modern Stage. London: Bloomsbury, 2015.
LE MOIGNE, Jean-Louis. La modélisation des systèmes complexes. Paris: Dunod, 1990.
MARRANCA, Bonnie. Ecologies of Theater: Essays at the Century Turning. Baltimore: Johns Hopkins University Press, 1996.
MONTEIRO, Gabriela Lírio Gurgel. A cena expandida: alguns pressupostos para o teatro do século XXI. Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes, v. 3, n. 1, p. 37–49, 2016.
MOURA, Marcilene Lopes de. O processo de criação de Enrique Diaz ou a construção de sistemas nebulosos. 2017. Tese (Doutorado em Teatro) — Université Sorbonne Nouvelle – Paris 3; Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO, Paris; Rio de Janeiro, 2017. Disponível em: https://theses.hal.science/tel-02170502. Acesso em: 21 nov. 2025.
SANTOS, Boaventura de Souza. Renovar la teoría crítica y reinventar la emancipación social (encuentros en Buenos Aires). Buenos Aires: CLACSO, 2006.
SERMON, Julie. Morts ou Vifs - Pour une écologie des arts vivants. Paris: Éditions B42, 2021.
SIMONDON, Gilbert. Du mode d’existence des objets techniques. Paris: Aubier, 1958.
STENGERS, Isabelle. Uma outra ciência é possível: Manifesto para uma desaceleração das ciências. São Sebastião do Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2023.
VIALE, Denise Pichod-; FRONTIER, Serge; LEPRÊTRE, Alain; DAVOULT, Dominique; LUCZAK, Christophe. Ecosystèmes. 4. éd. Paris: Dunod, 2008
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Declaração de Direito Autoral
Os leitores são livres para transferir, imprimir e utilizar os artigos publicados na Revista, desde que haja sempre menção explícita ao(s) autor (es) e à Urdimentoe que não haja qualquer alteração no trabalho original. Qualquer outro uso dos textos precisa ser aprovado pelo(s) autor (es) e pela Revista. Ao submeter um artigo à Urdimento e tê-lo aprovado os autores concordam em ceder, sem remuneração, os seguintes direitos à Revista: os direitos de primeira publicação e a permissão para que a Revista redistribua esse artigo e seus meta dados aos serviços de indexação e referência que seus editores julguem apropriados.
Este periódico utiliza uma Licença de Atribuição Creative Commons– (CC BY 4.0)

