Ressignificar o passado: monumentos, decolonialidade e resistência no espaço público latino-americano
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175180317452025e0106Palavras-chave:
monumentos, memória coletiva, ressignificação, espaço público, América LatinaResumo
Os monumentos na América Latina têm sido ferramentas-chave na construção de memórias coletivas e relações de poder, consolidando narrativas oficiais que excluem vozes subalternas. Este estudo examina sua ressignificação como meio de resistência e democratização do espaço público, abordando dinâmicas de exclusão e a necessidade de inclusão de perspectivas historicamente marginalizadas. Explora casos emblemáticos, como intervenções durante a revolta social chilena, destacando ações de redefinição crítica e os desafios éticos e políticos da construção de uma memória coletiva inclusiva. Conclui-se que os monumentos devem ser transformados em dispositivos vivos que se relacionem com as demandas contemporâneas.
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