El Museo del Arte de Rio y el Muele de Valongo: caminos para la concienciación sobre una deuda histórica
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175234617422025e0009Palabras clave:
museo de arte de Río, muelle de Valongo, musealización del arte, arte afrobrasileño, historia del arte en BrasilResumen
El artículo examina el trabajo del Museo de Arte de Río (MAR) en contacto con la zona portuaria de Río de Janeiro, donde se encuentra el edificio de la institución. A un kilómetro del museo se encuentra el muelle de Valongo, que en los siglos XVIII y XIX fue el mayor puerto del mundo de recepción de africanos destinados a la esclavitud. La apertura del MAR en 2013 formó parte de un proyecto de revitalización de la zona portuaria, uno de cuyos hitos fue la excavación del Muelle Valongo después de haber permanecido vertido durante un siglo. A través del análisis de las exposiciones presentadas en el museo durante su primera década, así como de su programa educativo y de diálogo con la comunidad cercana, este artículo investiga cómo las iniciativas del MAR contribuyeron a la concienciación artística, educativa y social. La conclusión es que, tras un periodo de maduración de sus premisas institucionales, el museo encontró en la integración con la población local y en el análisis crítico de la historia de su entorno una forma de reafirmar la pertinencia de su existencia y de su programación.
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