La crítica de arte y recepción de las obras de Arthur Bispo do Rosário en los años 1990.
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175234617422025e0016Palabras clave:
Arthur Bispo do Rosário, crítica de arte contemporánea, catalogo expositivoResumen
Este artículo aborda la recepción y la crítica de arte de las exposiciones de Arthur Bispo do Rosário, analizando un panorama general de los debates que sus obras suscitaron en el ámbito artístico durante la década de 1990. Específicamente, se centra en las reseñas de la exposición de Bispo como uno de los representantes brasileños en la 46.ª Bienal de Venecia de 1995; la exposición "Preciso destas palavras. Escrita", celebrada en Caixa Cultural en 1999; ¿y la exposición colectiva "Por que Duchamp? Leituras duchampianas de artistas e críticos brasileiros", celebrada en 1999 en Itaú Cultural de São Paulo. A partir del análisis de reseñas periodísticas, textos curatoriales y catálogos de exposiciones, este artículo busca mapear y discutir los intentos de legitimar a Bispo como artista contemporáneo, así como las comparaciones y paralelismos entre su vida y obra y las de grandes figuras del arte nacional e internacional. Se constató que los debates en torno a la presencia de las obras de Bispo do Rosário en el circuito expositivo plantean cuestiones complejas para la crítica, como la definición de arte, los límites entre la cordura y la locura, la apropiación de objetos sin intención artística y su categorización como artista. Los estudiosos del arte buscan validarlo mediante comparaciones con otros artistas y el valor estético, político y poético de sus obras. Este artículo analiza textos críticos específicos para ilustrar estas discusiones y destacar el impacto perdurable de la obra de Bispo do Rosário, especialmente desde la década de 1990.
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