A experiência compartilhada e a pesquisa participante na fotografia de moda
DOI :
https://doi.org/10.5965/25944630612022e1206Mots-clés :
Narrativa Fotográfica, Fotografia de Moda, Editorial de Moda, Pesquisa Participante, Inteligência ColetivaRésumé
O presente artigo visa descrever um conjunto de encontros fotográficos realizados entre 2013 e 2021, nos formatos presenciais e on-line, sobre narrativas fotográficas de moda. Entende-se que o editorial de moda é uma narrativa fotográfica que codifica um tema de moda e o aproxima do público. Usa-se como metodologia uma investigação de caráter descritivo e exploratório, do tipo bibliográfico, e uma pesquisa participante com base nos estudos de casos. O propósito principal é compreender de que maneira o artista encontra a sua própria singularidade na experiência fotográfica compartilhada. Joan Fontcuberta (2010), Nicolas Bourriaud (2009) e Berger (2017) são alguns dos autores estudados e que possuem interesse na experiência compartilhada como complemento da obra artística. É possível que o artista exponha uma troca transitiva entre si, o fotografado e o espectador e considera-se que não se pode encurtar o diálogo entre o artista e o espectador sem aferir uma infinidade de outras negociações, que ocorrem durante o processo criativo. A experiência fotográfica coletiva com potencial de fazer o espectador participar da narrativa passa pelo binômio da troca.
Téléchargements
Références
AMADO, Jorge. Gabriela, Cravo e Canela. 51 ed. Rio de Janeiro: Record; São Paulo: Martins Fontes, 1975. 358 p.
BAPTISTA, Mauro. O cinema de Quentin Tarantino. 2 ed. São Paulo: Papirus, 2010. 144 p.
BATCHEN, Geoffrey. Snapshots: Art history and the ethnographic turn. Photographies. Londres, v. 1, n. 2, p. 121-142, set. 2008. Disponível em: <https://doi.org/10.1080/17540760802284398>. Acesso em: 5 ago. 2021.
BECKER, Howard Saul. Mundos da Arte. Lisboa: Livros Horizonte, 2010. 328 p.
BERGER, John. Para entender uma fotografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2017. 1 ed. 264 p.
BISHOP, Claire. Artificial Hells: Participatory Art and the Politics of Spectatorship. Nova Iorque: Verso, 2012. 382 p.
BOURRIAUD, Nicolas. Estética Relacional. Tradução: Denise Bottmann. São Paulo: Martins Fontes, 2009a. 149 p.
BOURRIAUD, Nicolas. Pós-produção: como a arte reprograma o mundo contemporâneo. Tradução: Denise Bottmann. São Paulo: Martins Fontes, 2009b. 110 p.
BOURRIAUD, Nicolas. Radicante: por uma estética da globalização. Tradução: Dorothée de Bruchard. 1 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011. 196 p.
CANTON, Katia. Narrativas Enviesadas. 1 ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009. 57 p.
DUCHAMP, Marcel. O Ato Criador. In: BATTCOK, Gregory (Org.). A nova arte. São Paulo: Perspectiva, 1975. p. 71-74.
DUCHEMIN, David. A Alma da Fotografia: o fotógrafo como artista criador. Tradução: Wendy Campos. Rio de Janeiro: Alta Books, 2017. 288 p.
ECO, Umberto. Obra Aberta: forma e indeterminação nas poéticas contemporâneas. 8 ed. São Paulo: Perspectiva, 1991. 284 p.
ESTRELA: Maitê Proença. Revista Playboy. São Paulo, [s. v.], n. 253, p. 74-97, ago., 1996.
FABBRINI, Ricardo Nascimento. Estética e transgressão: da arte radical à arte radicante. Artelogie. Paris, v. 8, [s.n.], p. 1-20, jan., 2016. Disponível em: <https://doi.org/10.4000/artelogie.593>. Acesso em: 15 mai. 2020.
FONTCUBERTA, Joan. O beijo de Judas - Fotografia e Verdade. 1 ed. Barcelona: Gustavo Gili, 2010. 132 p.
FONTCUBERTA, Joan. Por um manifesto pós-fotográfico. Tradução: Gabriel Pereira. Revista Studium. Campinas, v. 36, [s. n.], p. 118-130, jul., 2014. Disponível em: <https://www.studium.iar.unicamp.br/36/7/index.html>. Acesso em: 17 jul. 2021.
JABOR, Arnaldo. Bob Wolfenson. Folha de São Paulo, 1996. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1996/3/03/revista_da_folha/6.html>. Acesso em: 15 jun. 2021.
KESTER, Grant H. Conversation pieces: community and communication in modern art. Berkeley: University of California Press, 2004. 253 p.
STOTT, Tom. Uma entrevista com Grant H. Kester. Revista Poiésis. Niterói, v. 15, n. 23, p. 75-84, 2014. Disponível em: <https://doi.org/10.22409/poiesis.1523.75-84>. Acesso em: 5 ago. 2021.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 2 ed. São Paulo: Cortez; Autores Associados, 1986. 109 p.
VALENTIN, Andreas. Hélio Oiticica, do samba ao rock: um relato pessoal. Concinnitas - Revista do Instituto de Artes da UERJ. Rio de Janeiro, v. 21, n. 38, p. 48-71, mai. 2020. Disponível em: <https://doi.org/10.12957/concinnitas.2020.53756>. Acesso em: 5 ago. 2021.
VOGUE Italia - Walking With Lindbergh. Models, 2016. Disponível em: <https://models.com/work/vogue-italia-walking-with-lindbergh>. Acesso em: 28 nov. 2020.
WERNECK, Paulo. Depois da tempestade. Revista Quatro cinco um, 2020. Disponível em: <https://www.quatrocincoum.com.br/br/artigos/arte-e-fotografia/depois-da-tempestade>. Acesso em: 5 ago. 2021.
WOLFENSON, Bob. Entrevista concedida a Vanilson Luis de Melo Coimbra. São Paulo, 7 jun./25 jun./13 jul. 2021.
WOLFENSON, Bob. Fashion Stories. Bob Wolfenson, 2016. Disponível em: <https://www.bobwolfenson.com.br/fashion-stories-1>. Acesso em: 7 jul. 2021.
WOLFENSON, Bob. Jardim da Luz. Bob Wolfenson, 1996. Disponível em: <https://www.bobwolfenson.com.br/jardim-da-luz>. Acesso em: 5 ago. 2021.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Vanilson luis de melo Coimbra 2022

Ce travail est disponible sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International .
- Les auteurs conservent les droits d’auteur et concèdent à la revue le droit de première publication, l’œuvre étant simultanément mise à disposition sous la Licence Creative Commons Attribution 4.0 International, qui autorise:
1. Le partage — la copie et la redistribution de la matière sous toute forme ou support, pour toute utilisation, y compris commerciale.
2. L’adaptation — le remixage, la transformation et la création à partir du contenu, pour toute utilisation, y compris commerciale. Le concédant ne peut révoquer ces libertés tant que vous respectez les conditions de la licence.
Conformément aux conditions suivantes:
1. Attribution — Vous devez créditer de manière appropriée l’œuvre, fournir un lien vers la licence et indiquer si des modifications ont été effectuées. Cette attribution doit être faite dans toute circonstance raisonnable, sans toutefois suggérer que le concédant vous soutient ou soutient votre utilisation de l’œuvre.
2. Aucune restriction supplémentaire — Vous ne pouvez appliquer des conditions légales ou des mesures techniques qui restreindraient juridiquement autrui d’accomplir tout acte permis par la licence. - Le plagiat, sous toutes ses formes, constitue une pratique de publication contraire à l’éthique et est inacceptable. Cette revue utilise le logiciel de contrôle de similarité iThenticate.