Design de uma proposta participativa comunicacional, didática e cultural no contexto do ensino-aprendizagem
DOI:
https://doi.org/10.5965/25944630432020012Palavras-chave:
comunicação , educação , perticipaçãoResumo
O presente artigo objetiva discutir as características pertinentes para o desenvolvimento de um modelo participativo nos âmbitos comunicacional, didático e cultural. Para isso, faz uso da pesquisa bibliográfica, orientada por um olhar fenomenológico, ressonante com uma forma de expressão ensaística. Toma como aporte olhares distintos, dos quais se destacam Martin Buber, Paulo Freire, Juan Bustos, Vicente Romano, Victor Ventosa, Kristoffer Haggren e Vilém Flusser – este último, responsável pela lente teórica pela qual olhamos para os processos de design. Como resultados, indica a necessidade de uma comunicação dialógica e horizontalizada, pautada por um modelo que eduque para a participação, celebrante do engajamento e da discussão dos acordos e dos estímulos necessários para os contextos de ensino-aprendizagem.
Downloads
Referências
BUBER, Martin. Eu e Tu. São Paulo: Moraes, 1974.
BUSTOS, Juan Carlos Miguel de. Comunicación sostenible y desarollo humano em la sociedade de la información. Madrid: Agencia Española de Cooperación Internacional, 2006. Disponível em: https://goo.gl/rRJ8KG. Acesso em: 11 mai. 2018.
CASTELLS, Manoel. A sociedade em rede: a era da informação, v. 1. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.
FLUSSER, Vilém. Jogos. Centro Interdisciplinar de Semiótica da Cultura, 9 dez. 1967. Disponível em: https://bit.ly/36ueGPL. Acesso em: 21 mai. 2020.
FLUSSER, Vilém. O mundo codificado: por uma filosofia do design e da comunicação. São Paulo: Cosac Naify, 2007.
FREIRE. Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Autores Associados/Cortez, 1982.
HAGGREN, Kristoffer et al.. Deltagarkultur. Gotebörg: Interacting Arts, 2009. Disponível em: https://goo.gl/oEtVsx. Acesso em: 13 mar. 2019.
KÜNSCH, D. A.; CARRARA, Renata. Comunicação e pensamento compreensivo: o ensaio como forma de expressão do conhecimento científico. Líbero, São Paulo, v. 15, n. 29, p. 33-42, jun. 2012. Disponível em: https://goo.gl/jgz6Ru. Acesso em: 25 abr. 2018.
MARTINEZ, Monica; SILVA, Paulo Celso da. Fenomenologia: o uso como método em Comunicação. Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação – E-compós. Brasília, v. 17, n. 2, mai./ago. 2014. Disponível em: https://bit.ly/2zj5EZX. Acesso em: 12 fev. 2016.
PERUZZO, Cicilia Maria Krohling. Apontamentos para Epistemologia e Métodos na Pesquisa em Comunicação no Brasil. Comunicação e Sociedade, Minho, v. 33, 2018, p. 25-40. Disponível em: https://goo.gl/zh9gbA. Acesso em: 28 nov. 2018.
PROSS, Harry. Economia dos sinais e economia política. Centro Interdisciplinar de Semiótica da Cultura, 26 ago. 1997. Disponível em: https://bit.ly/2TsnG2G. Acesso em: 21 mai. 2020.
ROMANO, Vicente. Ecología de la comunicación. Hondarribia: Editorial Hiru, 2004.
SCHWARTZ, Barry. O paradoxo da escolha: por que mais é menos. São Paulo: A Girafa Editora, 2007.
SOUZA, Mauro Araújo de. Brochard e Platão: sobre a teoria da participação (méthexis). Academos – Revista Eletrônica da FIA. São Paulo, v. 1, n. 1, jul.-dez. 2005, p. 70-79. Disponível em: https://bit.ly/2yrwJJM. Acesso em: 24 mai. 2020.
VENTOSA, Victor J.. Didática da participação: teoria, metodologia e prática. São Paulo: Edições SESC, 2016.
WRIGHT, Peter; MCCARTHY, John. Experience-Centered Design: Designers, Users, and Communities in Dialogue. San Rafael: Morgan & Claypool, 2010.
Publicado
Versões
- 01-10-2020 (2)
- 02-10-2020 (1)
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Tadeu Rodrigues Iuama, Jorge Miklos

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 Internacional, que permite:
1. Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
2. Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.De acordo com os termos seguintes:
1. Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas . Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
2. Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita -
Plágio, em todas as suas formas, constitui um comportamento antiético de publicação e é inaceitável. Esta revista utiliza o software iThenticate de controle de similaridade.