Do lugar da natureza nas teorias dedicadas à arte da harmonia tonal
DOI:
https://doi.org/10.5965/1808312908102013182Resumo
Aborda-se aqui a versada temática dos usos e sentidos do termo natureza focando algumas de suas repercussões no campo da cultura teórica musical moderna e contemporânea. Tomando como ponto de partida o entorno de Jean-Philippe Rameau (1683-1764), delineia-se um conjunto de referências sobre o como, o quando, o onde e o porquê algo como a arte da tonalidade harmônica, criada pela intelecção e pelo trabalho das mãos humanas, agregou o tradicional valor de coisa derivada, pertencente, gerada ou produzida pela natureza. Contrapondo observações de diversos comentaristas aos conceitos e conotações elencadas no artigo “Nature as Aesthetic Norm” publicado em 1927 pelo historiador estadunidense Arthur Oncken Lovejoy (1873-1962), o presente texto revê um conjunto de noções e subentendidos consagrados que, de maneira consideravelmente emaranhada, ora mais ou ora menos, nos fazem confiar ou desconfiar do preceito de que a bela harmonia sela acordo com as leis da bela natureza.Downloads
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Copyright (c) 2013 Sérgio Paulo Ribeiro de Freitas

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