Koellreutter e Dalcroze: quando o método é não ter método, qual o espaço para os métodos ativos?
DOI:
https://doi.org/10.5965/1808312911162016239Resumo
Este artigo traz reflexões acerca das aproximações ou distanciamentos entre a proposta de educação musical de Koellreutter, no que se refere essencialmente a sua crítica ao método, e os chamados métodos ativos de educação musical. A Análise de Discurso é utilizada enquanto apoio para se compreender como significa/significou o termo “método” para Koellreutter e para Dalcroze, enquanto sujeitos inseridos na história. Para tanto, apresento uma breve contextualização histórica sobre a instituição do “método conservatorial”, assinalando um contraponto entre este e as propostas de Koellreutter e os métodos ativos (tomando Dalcroze como exemplo). Também reflete-se acerca da utilização do termo Método para se referir às propostas de educação musical de Dalcroze. Como desfecho, considera-se que, apesar do caráter de reação ao método conservatorial presente nos métodos ativos, a crítica de Koellreutter também pode referir-se a estes, quando compreendidos e “aplicados” de maneira rígida. Isso não justificaria o desconhecimento dos métodos ativos por parte dos professores de música em formação. Pelo contrário, aponta para a necessidade de reflexão acerca dos discursos de educação musical, de modo a melhor conhecer as ideologias existentes neles, tomando consciência de suas possíveis repercussões práticas.Downloads
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