Estremeço e suas relações com o teatro épico
DOI:
https://doi.org/10.5965/1808312910142015012Resumo
RESUMO: O presente artigo pretende investigar as aproximações entre o espetáculo Estremeço (2012), desenvolvido em Porto Alegre/RS pela Cia. Stravaganza e, suas relações formais e éticas acerca do Teatro épico disseminado por Bertolt Brecht. Tal espetáculo foi criado a partir da escritura cênica Je Tremble, escrita pelo dramaturgo francês Jöel Pommerat, em 2007 e configura-se como a primeira montagem deste texto no Brasil. Tomo com principal estofo teórico a análise sobre Brecht proposta por Walter Benjamin em dois de seus textos “Que é teatro épico” e “O autor como produtor”, ensaios produzidos na década de 1930. Esta pesquisa tende a traçar as aproximações e distanciamentos da estética brechtiana em contraponto com a atualidade do espetáculo contemporâneo em questão. Para tanto, além das reflexões de Benjamin e pensadores contemporâneos, foram elencados procedimentos utilizados no processo criativo do espetáculo e algumas aspirações da direção, conhecidas principalmente através do relato da diretora do espetáculo Camila Bauer. Uma das conclusões a que chego, é que há mais indícios de proximidade do que de afastamento entre as teorias de Brecht e a montagem do espetáculo em questão.
Palavras-chave: Bertolt Brecht; Cia. Stravaganza; Jöel Pommerat; Teatro épico; Walter Benjamin.
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