Direito da moda:A Proteção da Identidade Visual no Caso Yves Saint Laurent x Louboutin
The Protection of Visual Identity in the Yves Saint Laurent x Louboutin Case
DOI:
https://doi.org/10.5965/18083129172024e0018Palabras clave:
Direito, Direito do Consumidor, Moda, Identidade Visual, Louboutin, Yves Saint LaurentResumen
O presente artigo tem por objetivo examinar, sob a ótica da Propriedade Intelectual, o emblemático litígio judicial entre Christian Louboutin e Yves Saint Laurent, o qual se insere no campo emergente do Direito da Moda. A partir de fundamentação teórica na doutrina especializada, análise jurisprudencial comparada, tanto em nível nacional quanto internacional, e estudo da legislação pertinente, investiga-se a possibilidade de proteção jurídica da cor, notadamente quando empregada como elemento distintivo de identidade visual e registrada como marca. O caso em questão suscita reflexões relevantes sobre os limites entre a criação legítima e a reprodução indevida (cópia), a construção da identidade marcária e os efeitos jurídicos e mercadológicos decorrentes da decisão. Por fim, discute-se o impacto desse precedente no cenário global da moda, ressaltando a crescente importância da proteção de ativos intangíveis e simbólicos no setor.
Palavras-chave: Propriedade Intelectual; Direito da Moda; Marca de Cor; Identidade Visual; Louboutin; YSL.
Descargas
Citas
BARBOSA, DENIS BORGES. CURSO DE PROPRIEDADE INTELECTUAL. RIO DE JANEIRO: LUMEN JURIS, 2015.
BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Lisboa: Edições 70, 2005.
BAUMAN, Zygmunt.Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadorias. Tradução: Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Planalto, Brasília, 2002. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm. Acesso em: 9 jun. 2025.
BRASIL. Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências. Planalto, Brasília, 1990. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078.htm. Acesso em: 9 jun. 2025.
BRASIL. Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996. Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial. Planalto, Brasília, 1996. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9279.htm. Acesso em: 9 jun. 2025.
CHRISTIAN LOUBOUTIN S.A. v. YVES SAINT LAURENT AMERICA INC., No. 11-3303, United States Court of Appeals, Second Circuit, 5 sept. 2012. Disponível em: https://law.justia.com/cases/federal/appellate-courts/ca2/11-3303/11-3303-2012-09-05.html. Acesso em: 9 jun. 2025.
CORRÊA, Carlos M. Intellectual Property Rights, the WTO and Developing Countries. Londres: Zed Books, 2000.
DENNEMEYER. A brief history of trademarks. Dennemeyer Blog, 20 set. 2019. Disponível em: https://www.dennemeyer.com/blog/a-brief-history-of-trademarks. Acesso em: 3 ago. 2025.
DOUGLAS, Mary; ISHERWOOD, Baron. O mundo dos bens: para uma antropologia do consumo. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2009.
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (IPHAN). Página de detalhes [nº 234]. Portal IPHAN. Brasília, DF: IPHAN, [data indefinida]. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/234. Acesso em: 9 jun. 2025.
INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL (INPI). Diretrizes de exame de marcas. [S.l.]: [s.n.], [data desconhecida].
LIMA, Jade Vinagre. Propriedade intelectual e a moda: a ascensão do Fashion Law. IRIS-BH, Belo Horizonte, 8 ago. 2016. Disponível em: https://irisbh.com.br/propriedade-intelectual-e-a-moda-a-ascensao-do-fashion-law/. Acesso em: 9 jun. 2025.
LINO, Larissa Pereira; MARFARÁ, Carollina; COSTA PACHECO, Marcela Lima; MESSIAS, Jaddy Maria Alves Pereira. Fashion Law: o Direito aplicado à moda. Migalhas. [S.l.], [s.d.]. Disponível em: https://www.migalhas.com.br/depeso/310653/fashion-law-o-direito-aplicado-a-moda. Acesso em: 9 jun. 2025.
LOBO, Renato N.; LIMEIRA, Erika Thalita Navas P.; MARQUES, Rosiane do N. História e Sociologia da Moda - Evolução e Fenômenos Culturais. Rio de Janeiro: Érica, 2014. E-book. p.12. ISBN 9788536520629. Disponível em: https://app.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788536520629/. Acesso em: 09 jun. 2025.
LOPES, Juliana C. Fashion Law: o direito da moda no Brasil. São Paulo: Juruá, 2019.
MENDES, Gabriel Aguiar; AVESQUE AQUINO, Christian. A indústria da moda: uma breve análise sobre a importância social e econômica. Essentia – Revista de Cultura, Ciência e Tecnologia da UVA, Sobral, v. 15, n. 1, p. 23-36, nov. 2013. Disponível em: https://essentia.uvanet.br/index.php/ESSENTIA/article/view/37. Acesso em: 9 jun. 2025.
MIRANDA, Ana Paula de. Consumo de moda: a relação pessoa-objeto. São. Paulo: Estação das Letras e Cores, 2017
OMPI – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA PROPRIEDADE INTELECTUAL. Direitos de propriedade intelectual e moda: guia prático. Genebra: OMPI, 2021. Disponível em: https://www.wipo.int/edocs/pubdocs/pt/wipo_pub_1064_2021.pdf. Acesso em: 9 jun. 2025.
SEARTT – Sociedade de Especialistas em Assuntos Regulatórios e de Propriedade Intelectual. Marcas. Disponível em: https://seartt-ip.com.br/propriedade-intelectual/marcas/. Acesso em: 22 jun. 2025.
TRF1 – TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO. Louboutin obtém registro de solado vermelho. São Paulo: SJGO, 22 nov. 2024. Publicado por Adriana David. Disponível em: https://www.trf1.jus.br/sjgo/publicacoes-de-interesse-publico/louboutin-obtem-registro-de-solado-vermelho. Acesso em: 9 jun. 2025.
UNITED STATES COURT OF APPEALS FOR THE SECOND CIRCUIT. Christian Louboutin S.A. v. Yves Saint Laurent America, Inc., No. 11-3303-cv, 2012.
WIPO – World Intellectual Property Organization. Guidelines on Trademark Protection. [S.l.]: [s.n.], [data desconhecida].
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 1969 AMANDA OIKAWA, MARIA ABREU, ROSIMEIRI NAGAMATSU, Marcelo Capre Dias, Marcio Ghizzo

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Atribución No Comercial que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
Esta revista, siguiendo las recomendaciones del movimiento de Acceso Abierto, proporciona acceso público a todo su contenido, siguiendo el principio de que hacer libre el acceso a investigaciones genera un mayor intercambio global de conocimiento.
Plagio, en todas sus formas, constituye un comportamiento antiético de publicación y es inaceptable. La Revista DAPesquisa se reserva el derecho de usar software u otros métodos de detección de plagio para analizar los trabajos sometidos.