Sobre ancestralidade, minha vó Eliza e o Teatro Russo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/1808312915252020e0030

Palavras-chave:

Teatro russo, Genealogia, Dança, Artes cênicas, Escrita e arte

Resumo

Este painel é fruto da busca de um modo de escrever para uma pesquisa em artes.
Ao entrelaçarem-se as memórias de infância e as ancestrais, a costura e o bordado
emergiram como estratégia qualitativa para lidar com o pensamento do corpo.
Compreende-se, assim, que as memórias e a ancestralidade ucraniana organizam o
modo como este corpo cria e constrói suas conexões. Ao retomar fazeres
apreendidos na infância, a tecitura se torna o fio que adentra o tecido e amarra os
elos da construção acadêmica, artística e pedagógica, aqui indissociáveis. Três
dimensões do coser e do bordar podem ser apontadas: as costuras metafóricas que
amarraram ideias em texto, a tessitura metafórica de movimentos em dança e a
costura concreta do texto-tecido que organiza a amarração e união dos textos entre
eles. Todas bordam significados sobrepostos e produzem resultados estéticos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Thábata Marques Liparotti, Universidade Federal de Sergipe

Graduada em Dança pela Faculdade de Artes do Paraná, mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, doutoranda do Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (PPGAC-ECA-USP) pelo DINTER ECA-USP/UFS. e professora do Departamento de Dança pela Universidade Federal de Sergipe.

 

Referências

MACHADO, A. M. Bisa Bia, Bisa Bel. Rio de Janeiro: Editora Salamandra, 2007.

MEIERHOLD, V. O Teatro de Feira. In: THAÍS, Maria. Na Cena do Dr. Dapertutto:

poética e pedagogia em V.E.Meierhold:1911 a 1916. São Paulo: Perspectiva:

Fapesp, 2009.

OLIVEIRA, E. Filosofia da Ancestralidade: corpo e mito na filosofia da

educação brasileira. Curitiba: Gráfica e Editora Popular, 2007.

SANTOS, I. F.. Corpo e Ancestralidade: uma proposta pluricultural de dança-arteeducação. São Paulo: Terceira Margem, 2006.

SODRÉ, M. Pensar nagô. Rio de Janeiro: Vozes, 2017.

STRUMINSKI, E. A ética no montanhismo. Desenvolvimento e Meio Ambiente,

Curitba, n. 7, p. 121-130, 2003. Disponível em:

https://revistas.ufpr.br/made/article/view/3048/2439 Acesso em 04 ago. 2020.

THAÍS, M. Na cena do Dr. Dapertutto: poética e pedagogia em V. E. Meierhold,

a 1916. São Paulo: Perspectiva, 2009.

Publicado

2020-10-20

Como Citar

LIPAROTTI, Thábata Marques. Sobre ancestralidade, minha vó Eliza e o Teatro Russo. DAPesquisa, Florianópolis, v. 15, n. esp., p. 01–15, 2020. DOI: 10.5965/1808312915252020e0030. Disponível em: https://www.revistas.udesc.br/index.php/dapesquisa/article/view/17973. Acesso em: 16 abr. 2024.