Descolonizando os Gerais: situação colonial e estratégias de resistência das comunidades tradicionais geraizeiras do Norte de Minas Gerais

Autores

  • Mauro Toledo Silva Rodrigues Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • João Batista de Almeida Costa Universidade Estadual de Montes Claros

DOI:

https://doi.org/10.5965/1984724619392018077

Resumo

O presente trabalho visa a evidenciar o conflito socioambiental instalado no Norte de Minas Gerais, onde extensos maciços de monocultivos de eucalipto e mineradoras de minério de ferro se materializam em uma frente de expropriação de grandes parcelas dos territórios de comunidades tradicionais da região. A região analisada será o território geraizeiro do Lamarão, localizado no distrito de Vale das Cancelas, município de Grão Mogol (MG). Esse é o território das comunidades tradicionais que se autorreconhecem enquanto geraizeiras, pois reproduzem suas vidas material e simbolicamente dependentes do cerrado e dos gerais e de seus recursos naturais. Serão evidenciadas as estratégias protagonizadas pelo geraizeiros em defesa de seus territórios e preservação do meio ambiente e dos recursos naturais.

 

Palavras-chave: Comunidades Tradicionais. Geraizeiros, Grão Mogol (MG). Conflito Social. Degradação Ambiental. Situação Colonial. Estratégias de Resistência.

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Biografia do Autor

Mauro Toledo Silva Rodrigues, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Mestrando no programa de pós-graduação em Ciências Sociais Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade

João Batista de Almeida Costa, Universidade Estadual de Montes Claros

Professor Doutro no departamento de graduação de Política e Ciências Sociais; programa de pós graduação em Desenvolvimento Social - Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes

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Publicado

2018-06-14

Como Citar

RODRIGUES, Mauro Toledo Silva; COSTA, João Batista de Almeida. Descolonizando os Gerais: situação colonial e estratégias de resistência das comunidades tradicionais geraizeiras do Norte de Minas Gerais. PerCursos, Florianópolis, v. 19, n. 39, p. 77–103, 2018. DOI: 10.5965/1984724619392018077. Disponível em: https://www.revistas.udesc.br/index.php/percursos/article/view/1984724619392018077. Acesso em: 29 mar. 2024.