Paisagem cultural do Vale do Rio da Luz (SC): gestão a partir de dados geoespaciais
DOI :
https://doi.org/10.5965/19847246262025e0309Mots-clés :
análises espaciais, gestão territorial, patrimônio histórico-cultural, Sistema de Informação Geográfica (SIG)Résumé
A colonização germânica ocorrida entre o fim do século XIX e início do XX no Vale do Rio da Luz (Jaraguá do Sul, SC) resultou em um núcleo rural cuja ocupação e cultura apresentam, até atualmente, aspectos materiais e imateriais. O Conjunto foi protegido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) através do Tombamento em 2007, já que o instrumento utilizado para a proteção de Paisagens Culturais ainda não havia sido finalizado (a Portaria da Chancela de Paisagem Cultural Brasileira foi publicada em 2009). Notando a necessidade de mais ferramentas contribuintes na gestão integrada entre os níveis municipal, estadual e federal, valeu-se de atividades de geoprocessamento combinadas em um software de criação e compartilhamento de mapas interativos na web, compilando informações com base territorial de bancos de dados pré-existentes, com o intuito de analisar a distribuição e as relações entre os principais elementos que contribuem para a caracterização e a descaracterização do Vale do Rio da Luz enquanto patrimônio cultural brasileiro. A partir da produção cartográfica e dos valores culturais, históricos e paisagísticos destacados no dossiê de tombamento, foram realizadas análises espaciais e visuais que auxiliaram na definição de pontos de interesse prioritário para a atuação da gestão na poligonal protegida desse Conjunto Rural.
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Références
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