Entre sussurros e silêncios: o jogo da linguagem em The Handmaid’s Tale

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DOI:

https://doi.org/10.5965/1984724621472020057

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar a importância da linguagem nas disputas de poder travadas no universo do romance The Handmaid’s Tale (1985), de Margaret Atwood. Considerando o caráter crítico da narrativa distópica, pretende-se demonstrar, a partir de teóricos como Bakhtin (2009) e Foucault (2003, 2014), como as estratégias de controle do discurso empregadas pelos governantes de Gilead, assim como os atos de resistência empreendidos pela protagonista por meio da linguagem, refletem as próprias relações de poder existentes.

Palavras-chave: The Handmaid’s Tale. Distopias. Linguagem e cultura. Poder (Filosofia).

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Biografia do Autor

Juliene Kely Zanardi , Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

Doutoranda em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ.

Referências

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Publicado

2021-01-28

Como Citar

KELY ZANARDI , Juliene. Entre sussurros e silêncios: o jogo da linguagem em The Handmaid’s Tale. PerCursos, Florianópolis, v. 21, n. 47, p. 057–078, 2021. DOI: 10.5965/1984724621472020057. Disponível em: https://www.revistas.udesc.br/index.php/percursos/article/view/17798. Acesso em: 19 abr. 2024.