Dois estudos de caso sobre o processo criativo na aula de artes
DOI:
https://doi.org/10.5965/198431782122025Palavras-chave:
Arte; Educação; Processo criativo; Feminio e MasculinoResumo
Este artigo investiga, à luz da teoria psicanalítica freudiana, como se dá o processo criativo de estudantes em aulas de Arte na escola pública. Por meio de dois estudos de caso em turmas do Ensino Fundamental da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), busca-se compreender as implicações subjetivas do fazer artístico e a maneira como se articulam elementos do feminino e do masculino nas produções dos alunos. A análise enfoca não apenas os resultados materiais, mas o percurso criativo, revelando como o ensino de arte pode ser um espaço de expressão e elaboração simbólica da sexualidade e das vivências escolares. Conclui-se que o espaço artístico contribui para a constituição subjetiva, propiciando uma vivência de alteridade e de integração simbólica entre os polos do feminino e do masculino, favorecendo, assim, processos educativos mais inclusivos e humanizadores.
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