Urdimento: Revista de Estudos em Artes Cênicas
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<p>Periódico de Artes Cênicas vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas, do Centro de Artes, Design e Moda da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).<br /><strong>ISSN</strong>: 2358-6958<br /><strong>Periodicidade</strong>: Contínua<br /><strong>Ano de criação</strong>: 1997</p> <p> </p>Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)pt-BRUrdimento: Revista de Estudos em Artes Cênicas2358-6958<p><strong>Declaração de Direito Autoral</strong><strong></strong></p><p>Os leitores são livres para transferir, imprimir e utilizar os artigos publicados na Revista, desde que haja sempre menção explícita ao(s) autor (es) e à <em>Urdimento</em>e que não haja qualquer alteração no trabalho original. Qualquer outro uso dos textos precisa ser aprovado pelo(s) autor (es) e pela Revista. Ao submeter um artigo à <em>Urdimento </em>e tê-lo aprovado os autores concordam em ceder, sem remuneração, os seguintes direitos à Revista: os direitos de primeira publicação e a permissão para que a Revista redistribua esse artigo e seus meta dados aos serviços de indexação e referência que seus editores julguem apropriados.</p><p> Este periódico utiliza uma <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR">Licença de Atribuição Creative Commons</a>– (CC BY 4.0)</p><p> </p>Nelson Rodrigues: um trágico à brasileira
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<p style="font-weight: 400;">Resenha do livro <em>Formulações do trágico no teatro de Nelson Rodrigues</em>, de Elen de Medeiros. A obra é resultado de uma trajetória de quase uma década de pesquisas voltadas à poética dramatúrgica de Nelson Rodrigues. Nela, a pesquisadora revisita as já clássicas formulações sobre o trágico rodriguiano e propõe que a obra dramatúrgica do autor seja lida não a partir do enquadramento clássico, mas a partir do que ela denomina um caráter “movente” de seus dramas. Em termos específicos, é preciso reconhecer que a tragédia moderna rodriguiana absorve e inverte procedimentos trágicos clássicos, ao mesmo tempo os mescla a recursos da comédia e do melodrama.</p>Rodrigo Alves do Nascimento
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2023-12-132023-12-1344911310.5965/1414573104492023e0801A vida como ela é ...
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<p>Espetáculo da Companhia Teatro Sim... Por Que Não?!!! em 2010, no Teatro Álvaro de Carvalho - Florianópolis, SC.</p>Corpo Editorial
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2023-12-132023-12-13449123Cenografia de Paraíso Zona Norte e de outros Nelsons
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<p>J. C. Serroni<span style="font-size: 0.875rem;"> adentrou o universo do dramaturgo Nelson Rodrigues desde que começou sua trajetória como cenógrafo, ainda nos tempos dos teleteatros da TV Cultura. Ao lado do diretor Antunes Filho, do CPT (Centro de Pesquisa Teatral) do Serviço Social do Comércio (Sesc-SP), Serroni encarou a montagem de vários textos rodrigueanos, em espírito de pesquisa permanente — dos signos cênicos, dos materiais técnicos e das formas de produção artística. Ao lado de Eid Ribeiro e Gabriel Villela, deu sequência ao trabalho criativo, no estudo deste universo. Neste relato, relembra as soluções cenográficas para </span><em style="font-size: 0.875rem;">Álbum de Família</em><span style="font-size: 0.875rem;">, </span><em style="font-size: 0.875rem;">Beijo no Asfalto</em><span style="font-size: 0.875rem;">, </span><em style="font-size: 0.875rem;">Os Sete Gatinhos</em><span style="font-size: 0.875rem;">, </span><em style="font-size: 0.875rem;">Toda Nudez Será Castigada</em><span style="font-size: 0.875rem;">e Vestido de Noiva.</span></p> <p> </p>José Carlos Serroni
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2023-12-132023-12-1344912010.5965/1414573104492023e0301Editorial: Nelson Rodrigues no chão do palco
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<p style="font-weight: 400;">É apresentada, neste editorial, a proposta que mobilizou os editores: discussões diversas sobre a prática da obra de Nelson Rodrigues em cena. Os diferentes textos que compõem o dossiê tratam de montagens de peças, crônicas e romances rodrigueanos e são brevemente comentados neste texto de abertura do dossiê.</p>Lídia KosovskiHenrique Buarque de GusmãoHenrique Brener Vertchenko
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2023-12-132023-12-134491710.5965/1414573104492023e0101Vestido de Noiva (re)estreia: encenar a modernização do teatro brasileiro (1943-1976)
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<div> <p>O artigo analisa a construção e constante reelaboração do estatuto canônico da peça <em>Vestido de Noiva</em> por meio da observação dos caminhos, discursos e recepções de algumas de suas montagens. Objetivando compreender tal processo de legitimação de um sentido e de uma leitura específicos ao longo das décadas, são abordados os significados das temporadas d`Os Comediantes e de algumas encenações representativas, a saber, a de 1955 pelo Teatro Suicida, as de 1958 e 1965, dirigidas por Sérgio Cardoso, e a de 1976, reconstrução feita pelo próprio Ziembinski.</p> </div>Henrique Brener Vertchenko
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2023-12-132023-12-1344912310.5965/1414573104492023e0102A encenação de contos de "A vida como ela é..." de Nelson Rodrigues
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<div> <p>O artigo partiu da experiência do autor com os contos de Nelson Rodrigues originalmente conhecidos como<span class="apple-converted-space"> </span><em>A Vida como ela é...</em><span class="apple-converted-space"> O</span> corpo do artigo consiste fundamentalmente na sua descoberta dos contos e da possibilidade de encená-los. Daí resultou um único espetáculo, que foi remontado várias vezes. A proposta manteve-se sempre a mesma: a manutenção do texto narrativo, jogando com múltiplas maneiras de veicular a voz autoral através dos atores. Num segundo momento, descreve-se e analisa-se o arsenal de recursos de teatralidade explícita utilizados na ilustração cênica dos contos de Nelson Rodrigues.</p> </div> <p> </p>Luis Artur Nunes
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2023-12-132023-12-1344912110.5965/1414573104492023e0103Correio sentimental de Nelson Rodrigues e A prosa do Nelson, do Núcleo Carioca de Teatro
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<p style="font-weight: 400;">Descrição e análise de procedimentos de criação e da linguagem cênico-narrativa do coletivo Núcleo Carioca de Teatro nas montagens de <em>Correio sentimental de Nelson Rodrigues</em> (1999) e <em>A prosa do Nelson</em> (2000), da obra de Nelson Rodrigues, em que a autora esteve como atriz, preparadora corporal e pesquisadora.</p>Nara Waldemar Keiserman
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2023-12-132023-12-1344912310.5965/1414573104492023e0104Encontros entre o Grupo Galpão, Eid Ribeiro e Nelson Rodrigues: a encenação de Álbum de família
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<p style="font-weight: 400;">Este artigo discute a encenação de <em>Álbum de família</em> promovida pelo Grupo Galpão de Belo Horizonte, em 1990. Criado em 1982 e reconhecido como um dos mais importantes grupos de teatro do país, o Galpão possui longa trajetória e inúmeras encenações que dialogam com questões sociais pela chave do popular. A montagem do texto dramático de Nelson Rodrigues, sob direção de Eid Ribeiro, marcou a carreira do grupo, especialmente por ser um espetáculo trágico. Neste texto, debatemos o projeto da montagem, a importância da obra de Nelson Rodrigues e o sentido de sua releitura em BH no início da década de 1990.</p>Rodrigo de Freitas Costa
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2023-12-132023-12-1344912710.5965/1414573104492023e0105Os documentos da iluminação cênica e a pesquisa em história do espetáculo: o Vestido de noiva de 1943
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<p style="font-weight: 400;">O presente artigo apresenta algumas questões sobre o uso de documentos do trabalho teatral, em específico da iluminação cênica, como fonte para pesquisas no campo das artes cênicas, especialmente em história do espetáculo. Assim, a partir de um conjunto documental da luz cênica da montagem de <em>Vestido de noiva</em>, de Nelson Rodrigues, pela companhia Os Comediantes (1943, 1944 e 1947), essas questões são apresentadas e exemplificadas em análises iniciais que explicitam quais são esses documentos e suas potencialidades. Com foco em três documentos principais – um texto datilografado da peça, sua primeira edição e o roteiro de operação de luz – expõem-se perspectivas de leitura da história desse trabalho teatral tão importante para nós.</p>Berilo Luigi Deiró Nosella
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2023-12-132023-12-1344912810.5965/1414573104492023e0106Um romance frenético em cena: O Casamento pela Cia. Os Fodidos Privilegiados
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<p style="font-weight: 400;">Na década de 1990, a editora Cia. das Letras promoveu a edição de obras inéditas de Nelson Rodrigues e a reedição de alguns de seus livros, como por exemplo <em>O casamento</em>, obra publicada e censurada em 1966. Mais de 30 anos depois, em 1997, o romance ganhou sua primeira adaptação teatral, feita por Antonio Abujamra e João Fonseca, diretores da Cia. Os Fodidos Privilegiados, do Rio de Janeiro. O espetáculo representou o Brasil no XXII FITEI (Festival Internacional de Expressão Ibérica) na cidade do Porto, em Portugal, em 1999, e no VII Festival Ibero-americano de Teatro de Bogotá, na Colômbia, no ano 2000. A autora analisa a história da adaptação do livro para a cena.</p>Paula Sandroni
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2023-12-132023-12-1344911710.5965/1414573104492023e0107O Beijo [Cancelado]: pontos de tensão na obra de Nelson Rodrigues
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<div> <p class="Corpo"><span class="Nenhum">O artigo parte da experiência de adaptação da peça <em>O Beijo no Asfalto</em> (1961) para apresentação como Estágio de Atuação no Departamento de Arte Dramática (DAD) da UFRGS. O resultado originou o monólogo intitulado <em>O Beijo [Cancelado]</em></span><a title="" href="applewebdata://CD983641-BE40-4DBD-9A37-63173244A399#_ftn1" name="_ftnref1"><span class="Nenhum"><sup>[</sup></span></a><span class="Nenhum">, em cuja pesquisa se pretendeu identificar e discorrer sobre aquilo que denominamos de pontos de tensão da peça, os imperativos de linguagem que dizem respeito ao tratamento de gênero das personagens que podem ser submetidos a um diálogo com a crítica anti-homofóbica e feminista. O processo parte do reconhecimento da não-neutralidade do corpo do ator cisgênero frente ao desafio de representar personagens de grupos subalternizados.</span></p> </div>Patrícia LeonardelliJoão Cláudio Petrillo Miranda
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2023-12-132023-12-1344911710.5965/1414573104492023e0108Vestir-se de palavra, noivar-se de Nelson - Teatro multimeios de Ione de Medeiros para texto rodriguiano
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<p style="font-weight: 400;">Este artigo constitui-se como uma leitura crítico-reflexiva do espetáculo <em>Vestido de noiva</em>, dirigido por Ione de Medeiros, do Grupo Oficcina Multimédia (GOM), estreado em 2023, uma montagem da peça homônima escrita por Nelson Rodrigues em 1943. Para tanto, o texto é composto por duas partes: a primeira constitui-se de uma investigação sobre as importantes contribuições de Nelson Rodrigues para o teatro moderno brasileiro; e a segunda desvela alguns elementos da linguagem multimeios do GOM que estruturam a recente montagem teatral de modo a ampliar e revivificar o texto teatral rodriguiano.</p>Fabrício Trindade Pereira
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2023-12-132023-12-1344910.5965/1414573104492023e0109Uma serpente operística: a encenação da última peça de Nelson Rodrigues
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<p style="font-weight: 400;">Este artigo enfoca a primeira encenação de <em>A Serpente</em>, última peça de Nelson Rodrigues, realizada no Rio de Janeiro em 1980, com direção e cenografia de Marcos Flaksman. A partir de pesquisa sobre a montagem e de entrevista realizada com o diretor, foram compilados dados historiográficos e analisadas a recepção crítica da peça, a atuação do dramaturgo na montagem do texto e as opções cênicas e estéticas do encenador, abordando por fim o processo de criação da espacialidade para aquela cena.</p>Andrea Renck
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2023-12-132023-12-1344912610.5965/1414573104492023e0110Editorial
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<p>Informações sobre o conteúdo da Urdimento v.4, n.49, dezembro de 2023.</p>Corpo Editorial
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2023-12-132023-12-1344914Expediente
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<p>Aqui se apresenta o Corpo Editorial e Conselho de Pareceristas que compões a Urdimento v.4, n.49, dez., 2023.</p>Corpo Editorial
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2023-12-132023-12-1344914A dança concreta não concreta das Mulheres Guarani
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<div> <p class="Default">Este artigo dança com o <span class="None"><span lang="IT">xondaro</span></span> para refletir sobre os corpos sensoriais ativados na dança. A partir de um mergulho em sonhos e visões, destacamos modos de socialidade ativados entre humanos e não humanos. O diálogo entre autores da filosofia processual e as práticas dançadas na Casa de Rezo destaca as concepções de transindividualidade e percepção nã<span lang="IT">o sens</span><span lang="ES-TRAD">ó</span>ria, conceitos relevantes para compor com as espirais rítmicas que sustentam essa dança. O xondaro se faz livre, foge das palavras, faz um corpo do corpo que move. O que dança o xondaro <span lang="FR">é </span>a pergunta que este texto se propõe a responder.</p> </div>Bianca ScliarRafaela Samartino Herran
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2023-12-132023-12-1344911910.5965/1414573104492023e0201 Teatro para e com bebés: (in)definições, contextualização histórica e características
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<p style="font-weight: 400;">O <em>teatro para e com bebés</em> é um campo relativamente novo no panorama português. A interdisciplinaridade que o caracteriza alicerça-o em diferentes áreas, estando ainda a definir-se na teoria e na práxis, e enquadra-se num conceito mais abrangente de <em>Teatro para a Infância e Juventude</em>. Abordando-se designações internacionalmente atribuídas ao teatro dirigido a bebés e crianças pequenas, o artigo tem por objetivo contextualizá-lo historicamente e explanar as suas características relativamente aos diferentes formatos dramatúrgicos, recursos cénicos e artísticos e especificidades do trabalho do ator/performer.</p>Carla Sofia Ribeiro-CunhaCarla Pires-Antunes
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2023-12-132023-12-1344912610.5965/1414573104492023e0202A práxis teatral e suas raízes visuais: Kane, Maeterlinck e o pós-dramático
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<p style="font-weight: 400;">Discute-se neste artigo prováveis raízes visuais para a <em>praxis</em> teatral. Observei derivações originadas no verbo grego <em>théa</em>, assim como no substantivo <em>theatron</em>, encontrados já na Grécia antiga. Partindo desse contexto, identifiquei elos teóricos com Hans-Thies Lehmann, Peter Szondi e Ewald Hackler. Foram incorporadas à argumentação duas obras da dramaturgia internacional escritas em épocas distintas, a saber: <em>Les Aveugles</em> (1890) e <em>4.48 Psychosis</em> (2000), cujos autores são respectivamente, Maurice Maeterlinck (1862-1949) e Sarah Kane (1971-1999). Tal abordagem encontrou trechos que revelam aplicação consistente de imagens verbais no corpus dramatúrgico de cada uma dessas obras. Diante disso, sugiro atenção acadêmica para estudos sistematizados da praxis visual no teatro.</p>Eduardo Tudella
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2023-12-132023-12-1344912710.5965/1414573104492023e0203The theatrical praxis and its visual roots: Sarah Kane, Maurice Maeterlinck and the Post-Dramatic
https://www.revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/24805
<p style="font-weight: 400;">This article discusses probable visual roots for theatrical praxis. I observed derivations originating in the Greek verb <em>théa</em>, as well as in the noun <em>theatron</em>, found in ancient Greece. Starting from this context, I identified theoretical links with Hans-Thies Lehmann, Peter Szondi and Ewald Hackler. Two works of international dramaturgy written at different times were incorporated into the argument, namely: <em>Les Aveugles</em> (1890) and <em>4.48 Psychosis</em> (2000), whose authors they are, respectively, Maurice Maeterlinck (1862-1949) and Sarah Kane (1971-1999). This approach found excerpts that reveal consistent application of verbal images in the dramaturgical corpus of each of these works. Given this, I suggest academic attention to systematized studies of visual praxis in the theater.</p>Eduardo Tudella
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2023-12-132023-12-1344912610.5965/1414573104492023e0203InObjetos máquinas, objetos da morte e da memória: a poïein kantoriana
https://www.revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/24145
<p style="font-weight: 400;">Neste artigo, observarei as relações poéticas entre atores e objetos de cena em algumas passagens do espetáculo teatral <em>Wielopole-Wielopole</em>, do encenador polonês Tadeusz Kantor. Para tanto, inicialmente, será necessária uma breve definição dos termos “poética” e “objetos cênicos”. Para sintetizar o conceito de poética, recorrerei a Pareyson (2001). Já para o estudo semiótico do objeto cênico, utilizarei Ubersfeld (2005), Pavis (2005) e Fischer-Lichte (1999). Por fim, notarei os lugares dos objetos na práxis do encenador relacionado.</p>Luciano Flávio de Oliveira
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2023-12-132023-12-1344912010.5965/1414573104492023e0204Uma análise dos expedientes dramatúrgicos de Clothes for a Summer Hotel, de Tennessee Williams
https://www.revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/24200
<p style="font-weight: 400;">Este artigo analisou <em>Clothes for Summer Hotel – A Ghost Play</em>, de Tennessee Williams, enquadrando-a como uma dramaturgia <em>Pop Art</em>. Explorou a fragmentação de diálogos, ações e a abordagem pós-dramática do tempo e espaço. Investigou esses elementos expressionistas que reforçam seu caráter antirrealista, desafiando estigmas ao retratar Zelda como uma personagem que transcende a realidade temporal, memória e sonho. Williams confronta as narrativas dramáticas, proporcionando uma perspectiva incômoda aos padrões tradicionais de realismo psicológico associados à sua obra, oferecendo uma leitura alternativa.</p>Luis Marcio Arnaut de Toledo
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2023-12-132023-12-1344912910.5965/1414573104492023e0205Um fim de tarde, uma praça, um espetáculo: uma leitura dos aspectos dramatúrgicos no teatro de rua
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<p style="font-weight: 400;">O teatro de rua é o objeto de análise neste trabalho. Deste modo, na intenção de pensarmos sobre alguns aspectos dramatúrgicos das ocupações cênicas no espaço público, ele assume como objetivo principal fazer considerações a respeito do teatro de rua como instrumento de reflexão. Para isso, partimos da observação do espetáculo <em>Final da Tarde</em>, do Grupo Teatro de Caretas, ponderando relações dessa modalidade teatral com os ambientes da cidade. Nossa base teórica está, principalmente, nos textos “Reflexões sobre o conceito de teatro de rua”, de André Carreira (Teatro de rua); “Relatos de espaço”, de Michel de Certeau (<em>A invenção do cotidiano</em>) e “Final da tarde”, da atriz Vanéssia Gomes (Cicatriz).</p>Michelle Nascimento CabralCleyton de Sousa Braga
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2023-12-132023-12-1344912210.5965/1414573104492023e0206Sœur Philomène, dos irmãos Goncourt, das páginas aos palcos
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<p style="font-weight: 400;">O objetivo deste artigo é contribuir para o conhecimento que se tem sobre a estreia das duas primeiras temporadas do Théâtre Antoine, em 1887, na França. Trata-se, mais precisamente, de voltar o olhar para a adaptação para o teatro do romance <em>Sœur Philomène</em> (1861), escrito pelos irmãos Edmond e Jules de Goncourt, feita por Jules Vidal e Arthur Byl, e montada na ocasião da estreia de sua segunda temporada. Interrogam-se, assim, as condições nas quais essa adaptação foi produzida assim como sua circulação e recepção junto à crítica teatral feita na imprensa. Isso permite reconstituir, apresentar e analisar a dinâmica das tensões entre diferentes gerações de agentes atuantes nas letras e nas artes cênicas que estiveram engajadas na concepção e estabelecimento do Théâtre Antoine.</p>Zadig Gama
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