TY - JOUR AU - Fonseca, Angela Couto Machado AU - Meireles, Ildenilson PY - 2019/04/15 Y2 - 2024/03/29 TI - Biopolítica como categoria analítica dos eventos políticos contemporâneos: nas trilhas de Esposito e Nietzsche JF - Revista Tempo e Argumento JA - TempArg VL - 11 IS - 26 SE - Artigos DO - 10.5965/2175180311262019530 UR - https://www.revistas.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180311262019530 SP - 530 - 547 AB - <div class="t pg-1m0 pg-1x0 pg-1h4 pg-1y5 pg-1ff2 pg-1fs0 pg-1fc0 pg-1sc0 pg-1ls0 pg-1ws0"><p>A discussão aqui proposta parte da leitura da biopolítica como marcador conceitual capaz de pensar de forma mais adequada as expressões da política contemporânea. A partir dessa localização, passamos à exposição do Paradigma Imunitário pensado por Roberto Esposito como dispositivo conceitual central da biopolítica. Ao fazer uso de uma metodologia analítica pretendemos colocar os conteúdos da noção de <em>communitas</em> e <em>immunitas</em>, para compreender os motivos que levam Roberto Esposito a afirmar que essa relação responde pelo próprio ciclo da biopolítica e justifica sua tomada protetiva ou letal da vida e os mecanismos de hierarquização de formas de vida. Após analisar os sentidos de comunidade, imunidade e biopolítica, passamos a investigar o que leva Esposito a entender que Nietzsche teria sido o autor que melhor compreendeu a lógica imunitária da modernidade. O presente trabalho tem a intenção de mostrar que o pensamento de Esposito e sua interpretação de Nietzsche, colocam várias das questões hoje em pauta. As tomadas da vida pelo poder, os critérios de seleção e exclusão de certas formas de vida e a disputa sobre a legislação do que vem a ser o humano cuja vida vale viver. Todas essas questões são aqui retomadas como presentes em Esposito e existentes de modo subjacente em Nietzsche.</p><strong>Palavras-chave: </strong>Paradigma Imunitário. Biopolítica. Vida. Poder.</div> ER -