TY - JOUR AU - Galeazzi, Annelise Estrella PY - 2021/09/01 Y2 - 2024/03/29 TI - A poética pública de Hélio Oiticica: 19 obras inespecíficas JF - Palíndromo JA - Palíndromo VL - 13 IS - 31 SE - Artigos Seção temática DO - 10.5965/2175234613312021043 UR - https://www.revistas.udesc.br/index.php/palindromo/article/view/20257 SP - 43-57 AB - <p>São inúmeros os textos que o artista brasileiro Hélio Oiticica escreveu durante a sua vida. De conceitos à ensaios teóricos, de cartas à projetos, de inscrições a poemas, o artista usou a palavra e o gesto da escrita para organizar e apresentar seu trabalho ao mundo. Visa-se neste artigo discorrer sobre a poética pública de Oiticica concebida no Rio de Janeiro entre 1965 e 1968, cuja composição se dá por 19 textos inscritos em Parangolés, Bólides e bandeira. Em conseguinte, é feita a análise de dois Parangolés com inscrições, o <em>Parangolé P11 Capa 7</em> (1966), com “Estamos Famintos”, e o <em>Parangolé P18 Capa 16</em> (1968), com “Sexo e violência: eis o que me agrada”. Pretende-se, assim, a partir dos aspectos visual e textual das obras, evidenciar a noção de “frutos estranho”, de Florencia Garramuño, que designa objetos artísticos de difícil classificação, híbridos.</p> ER -