Burke, Kant e Lyotard: reflexões acerca do sublime

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DOI:

https://doi.org/10.5965/2175234606122014022

Palavras-chave:

comunicação , filosofia , estética , belo , sublime

Resumo

O tema do sublime vem sendo desenvolvido por estudiosos desde o século XVIII na tentativa de buscar uma teoria artística a respeito desta categoria estética. Em 1757, Edmund Burke escreveu Uma investigação filosófica sobre a origem de nossas ideias do sublime e do belo; em 1790, Immanuel Kant publicou a Crítica da Faculdade Juízo; e em 1982, Jean-François Lyotard reativou o tema com a produção de O sublime e a vanguarda (entre outros escritos que lançaria posteriormente). O presente artigo propõe-se a apresentar as conceituações e discussões exprimidas por estes três autores acerca do belo e, principalmente, do sublime, já que Kant foi influenciado pelas ideias estéticas de Burke e Lyotard utiliza definições dos dois anteriores para formular uma nova ideia de sublime que justifica as artes de vanguarda. Para o embasamento, além dos autores citados, foram usados estudos de pesquisadores como José Thomaz Brum, Wilson Coutinho, Rodrigo Duarte, Valerio Rohden, Márcia Tiburi, e outros.

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Biografia do Autor

Micaela Lüdke Rossetti, Pontifical Catholic University of Rio Grande do Sul

Nascida em Caxias do Sul, RS, em 1º de fevereiro de 1989, possui graduação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Caxias do Sul (2012), com Láurea Acadêmica. Atualmente é mestranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PPGCOM PUCRS) sob a orientação do professor/doutor Juremir Machado da Silva. Tem experiência em Assessoria de Imprensa, Jornalismo de Revista, Redação Publicitária, Produção Artística, Análise de Redes Sociais e Produção de Conteúdo para Mídias Digitais. Áreas de estudo: jornalismo, semiótica, cultura, hiperrealidades, sociedade da comunicação, arte. 

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Publicado

2014-12-06

Como Citar

ROSSETTI, Micaela Lüdke. Burke, Kant e Lyotard: reflexões acerca do sublime. Palíndromo, Florianópolis, v. 6, n. 12, p. 22–40, 2014. DOI: 10.5965/2175234606122014022. Disponível em: https://www.revistas.udesc.br/index.php/palindromo/article/view/5144. Acesso em: 28 mar. 2024.

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Artigos Seção aberta